Traduzi e adaptei um texto do Bob Lefsetz que eu recebi hoje e que, eu acho, que tem tudo a ver com as discussões que já estão rolando por aqui:
"Você tem que parar de gravar álbuns.
No NYT de hoje tem uma história sobre a indústria dos games que afirma que os suspeitos de sempre, PlayStation 3, Xbox360 e até o Wii, estão sendo obscurecidos pelo iPhone/iPod Touch. Os jogos para esta nova plataforma móvel são baratos, quando não gratuitos, e você não precisa comprar um console caro.
O custo de criação de um jogo para os consoles antigos é de $25 milhões e só 16 em 486 geraram esse faturamento. Quase tão ruim quanto o lançamento de álbuns das majors.
Há duas razões para o fracasso dos álbuns. Uma, os Beatles fizeram um statement artístico e as gravadoras descobriram que havia muito mais lucro nos discos cheios que nos singles.
De alguma forma, nas décadas seguintes os artistas passaram a ver os álbuns como seu “cálice sagrado”, como um direito adquirido. E o ouvinte foi completamente ignorado.
O Napster separou o single do álbum – que era longo e caro demais - e agora o público tem a opção de só ter o que quer - e as pessoas não querem gastar tempo e dinheiro no pacote.
Não exclusivamente. Há alguns artistas que fazem statements que precisam de um álbum. Mas ele tem que ser entregue do mesmo jeito antigo?
Um fã de verdade quer mais e mais musica do seu artista favorito, mas ele não o quer despejado em sua cabeça como uma bomba, tudo num dia só. Ele quer receber novidade o tempo todo. Os músicos têm que entender que o mundo mudou.
Os selos odeiam isso, assim como os grandes fabricantes de games. O preço é muito baixo. Como competir com um garoto que cria um jogo no porão de casa? É exatamente o que está acontecendo com o iPhone/iPod Touch.
Os selos deveriam ter agido como a Apple que fica com 30% de todas as vendas de aplicativos. Ela verifica o produto para o consumidor e garante o pagamento ao criador. Esse é o papel de uma major no futuro, um portal de produtos pré-aprovados. Mas para isso acontecer teríamos que acreditar que as gravadoras aceitariam trocar dólares por centavos.
O público deu a sua palavra. “Nós não queremos nos sentar no sofá para ouvir sua grande obra, nós queremos exatamente o que queremos enquanto surfamos na Web, enquanto fazemos ginástica, enquanto levamos a vida.”
Se você quer ter uma carreira deve focar nos singles. E cada um deles deve ser atraente para o seu público. Se você quer atingir a massa de ouvintes casuais, empregos “ganchos” e truques. Mas se você quiser ter um público fiel, arrisque-se. Acredite em mim, se o The Doors gravasse “The End” hoje e lançasse só essa faixa ela se espalharia por toda a rede. Mas se lançassem “The End” com outras nove faixas num pacote de uma hora, não só as pessoas não a encontrariam, mas muitos fãs jamais chegariam a ouví-la. Eles sairiam para comprar um cachorro quente na hora que a banda tocasse algo do meio do álbum.
As pessoas estão soterradas e a solução da indústria tem sido dar ainda mais. Ao ponto das pessoas terem desistido.
Se você está gravando um álbum hoje eu dou risadas. Crie uma canção que prenda a minha atenção e deixe-me querendo mais. Estou falando de ser especial e não sobre valor. Estou falando de música e não de comércio."
30 de mar. de 2009
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Fantástico, porém não condiz com a realidade de todos, pelo simples fato de que, se me preocupasse em lançar um único super-mega-ultra hit, meu show - um dos nossos fiéis amigos físicos - seria 90% cover. Essa regra deve ser diferenciada entre artistas iniciantes e artistas consolidados. Depois do segundo, terceiro álbum, aí sim é possível pensar e agir como "single".
ResponderExcluirDiscordo, mas depois escrevo com calma.
ResponderExcluirGeovanni, o que entendi da argumentação do Bob Lefsetz é que é preferível lançar as músicas aos poucos como singles, digamos, uma por mês, do que de uma vez como um álbum. É um modo mais eficaz de chamar a atenção para o seu trabalho, continuamente. Aí em um tempo razoável você terá um repertório gravado e até pode vertê-lo para CD. Sem contar que pode tocar nos shows músicas ainda não gravadas, não é mesmo?
ResponderExcluirGeovanni, essa história dos singles é ainda mais apropriada para bandas ou artistas iniciantes. Se já é difícil um artista com mais estrada conseguir atenção para o seu trabalho, imagine para um total desconhecido.
ResponderExcluirVou transcrever aqui uma das minhas dicas de sobrevivência do musico no mundo digital, disponíveis no meu site:
Singles ou discos? O que gravar?
Em primeiro lugar quero lembrar que todos esses textos são resultantes de leituras, de experiências, de conversas e do retorno que vocês me dão, mas não são a fórmula do sucesso. Aliás, já falei em outro diário para esquecer essa idéia, assim como os resultados rápidos.
No assunto de hoje, então, tudo é ainda mais empírico. É uma teoria que faz muito sentido para mim – e eu vou explicar porque -, tanto que será como eu agirei a partir desse mês. Quem quiser experimentar junto comigo, tenho a intuição (e algumas poucas evidências) de que terá mais resultado nos dias de hoje do que com o modelo tradicional.
Os singles
Primeiro vamos esclarecer esse termo que será usado durante todo o texto. Singles são canções que são lançadas sozinhas, com ou sem um suporte físico. Em outros tempos seria a música de trabalho que saía antes do álbum, às vezes em compacto simples ou duplo. Alguém se lembra dos compactos?
Quando eu comecei no Kid Abelha, antes do “Seu Espião” ser lançado a Warner colocou dois compactos simples na praça. O primeiro tinha “Pintura Íntima” no Lado A e “Por Que Não Eu?” no B. Alguns meses depois foi a vez de “Fixação” / “Homem Com Uma Missão” – esta última uma das poucas canções daquele álbum que não tocou no rádio. Com o sucesso de vendas e execução dos dois a gravadora se sentiu segura para lançar o bolachão.
O compacto era ótimo para desenvolver carreiras, experimentar canções e dar experiência ao artista antes da grande tacada. Lulu Santos lançou diversos compactos, alguns inclusive sob o nome de Luís Maurício, antes da Warner resolver colocar “Tempos Modernos” no mercado. Como resultado, tinha um artista muito mais preparado e um produto final muito mais afiado.
Depois essa estratégia foi caindo em desuso e com o CD acabou de vez. Nos Estados Unidos e na Europa ainda rolava o single com a versão original, alguns remixes e uma faixa bônus que não estava no disco. Mas por aqui isso não vingou.
Os discos
Historicamente, os singles movimentaram a indústria da música muito mais tempo que os álbuns. Algumas bandas de rock criaram o conceito de um disco ser mais que uma coleção de canções como os Beatles – Sargent Pepper’s, White Álbum etc. -, Pink Floyd – Dark Side Of The Moon, Another Brick In The Wall etc., The Beach Boys etc. Até então eram as canções isoladas que dominavam.
Mas quantos discos hoje valem mais que três canções – se valerem tudo isso? Pelo preço que custam parece mais uma forma de extorsão. “Ah, você quer aquela canção bacana? Tem que levar as outras 13 que são bem mais ou menos!” A venda isolada de faixas no I-Tunes e os sites p2p deram um “jeito” nisso e destruíram a indústria fonográfica – não a música, que fique bem claro.
Acontece que os discos viraram sinônimo de status. Sua banda “passa a existir” depois do primeiro álbum. Mas passa a existir como? Ninguém comprou, não teve atenção por parte da imprensa, não foi executado nas rádios e vocês estão duros! E frustrados. O que é horrível para a auto-estima. Me parece que não é um caminho muito saudável para “existir”.
O tempo
Não há artigo mais raro nos dias de hoje que o tempo. Com a quantidade enorme de ofertas de distração, informação, conhecimento etc., chamar e, pior, manter a atenção das pessoas ficou muito difícil.
Apesar de eu ainda comprar álbuns eu já não os escuto como antigamente, quando eu tinha um ritual: chegava da loja, me trancava no quarto, tirava o disco do plástico, pousava a agulha no começo da primeira canção, colocava os fones, apagava a luz, deitava no chão e viajava pelos dois lados de vinte e poucos minutos daquela pequena preciosidade. O mundo em geral - ou minha mãe em particular - ficava do lado de fora. Não é que eu não aprecie mais esse tipo de experiência: eu não tenho mais tempo. Eu tenho muito mais opções de música do que eu tinha, eu tenho mais compromissos do que eu tinha, o mundo não espera mais do lado de fora depois que inventaram o celular, a internet e outras formas de comunicação. E voltando ao tópico anterior: quantos discos hoje valem esse ritual?
Um disco permanece na categoria das novidades durante uns três meses no máximo, a partir daí o artista começa a ouvir do meio que o trabalho já está velho para gerar matérias ou novos singles. Bem, não dá para gravar outro imediatamente. Seu repertório e sua grana acabaram. Daqui a um ano e meio ou dois você pode ter novidades para mostrar. E o que acontece com a sua carreira nesse intervalo?
Outra forma de ouvir música
Vou confessar a vocês que eu já não tenho um aparelho para tocar CDs, como não tenho toca-discos há muito tempo. Quando eu compro um CD, a primeira coisa que eu faço é importá-lo para o I-Tunes e daí mandá-lo para o I-Pod.
Uma vez dentro do tocador de MP3, raríssimas vezes eu escuto um disco inteiro na ordem em que ele foi lançado. As músicas acabam fazendo parte de listas e os “sagrados” discos acabam fatiados em... singles. E só os que eu gosto muito serão ouvidos com alguma freqüência. Então, para que serviram as outras canções?
A alternativa
A grande vantagem do trabalho baseado nos singles é que ele é muito mais barato e, caso não dê certo, não se perdeu muita coisa. O single pode ser esquecido sem grandes traumas, re-trabalhado no estúdio ou inserido no álbum e, entre mortos e feridos, salvaram-se todos. O contrário já é mais problemático. Um disco inteiro, ainda mais incluindo capa, fabricação, estocagem, distribuição, venda, impostos etc. é um investimento difícil de recuperar nos dias de hoje. Quando ainda se coloca grana em divulgação e ele passa despercebido pelo público - e encalha! - é um desastre de grandes proporções.
O single também é mais razoável para resolver o problema do tempo. Você não está pedindo uma hora do dia de ninguém, só alguns minutos. Para quem não é conhecido é muito mais provável conseguir segurar a atenção de alguém com uma grande canção do que com um disco irregular. Mesmo com um disco brilhante isso já seria difícil.
Para os artistas que já têm história isso também é ótimo. Talvez algum grande artista – não vou citar nomes, embora pudesse, para não ferir egos sensíveis - esteja sem gravadora há algum tempo e, por isso, injustamente considerado acabado. Gravar um disco é caro, mas um single... Uma grande canção, é tudo que é necessário para dar a primeira volta na roda da fortuna e começar a criar um boca a boca que vai gerar shows que vão gerar mais fãs que vão querer mais músicas que vão desembocar em shows maiores. "Et voilá", lá está nossa estrela de volta à atividade!
Mas o single tem que ser impactante. Tanto para o artista novo quanto para a estrela de antigamente. Não pode ser uma canção qualquer. Tem que criar comentários e ninguém faz propaganda de nada que seja mais ou menos. Ninguém liga para o melhor amigo para recomendar um livro razoável ou um filme que não é inteiramente ruim. Mas se for alguma coisa que faça diferença, a história é outra. Quantos amigos já insistiram muito para me apresentar a uma canção ou um artista que eu "tinha que conhecer"? É esse o tipo de reação que deve ser perseguida. E no caso dos singles dá para escolher a melhor canção do seu repertório ou reformar uma canção que ainda não esteja no ponto para torná-la maravilhosa e esquecer tudo que não estiver à altura de sua melhor produção. E esperar a repercussão.
Uma confissão já nem tão envergonhada
Aqui vai um conselho para as bandas novas que eu li no blog do Bob Lefsetz: não gravem um disco, e se gravarem não me mandem! Parece cruel, mas é o mais honesto a dizer. Eu recebo uns cinco CDs de bandas e compositores novos por show. Especialmente quando eu estou na estrada não tenho como ouvir os trabalhos, daí quando chego em casa eles vão ficar no topo de uma pirâmide de CDs que eu planejo ouvir quando tiver tempo. Mas tem que importar para o I-Tunes, o que consome espaço no meu HD, tempo de importação - ainda mais se eu tiver que digitar os nomes das bandas e das faixas... Resultado, são três prateleiras de artistas que nunca foram ouvidos.
Durante muito tempo fiquei me sentindo muito mal com isso. Hoje em dia lido melhor com essa situação. Eu ajudo as bandas novas dividindo minha experiência através dessas Dicas, mas ouvir aquelas milhares de horas de música, em sua maioria ruim – é claro que não estou falando do trabalho da sua banda –, em detrimento do tempo com a família, com os amigos, tocando, compondo, lendo, indo ao cinema, escrevendo no site e ouvindo música que eu amo é algo que eu não vou fazer. Portanto, para mim, tanto faz se vocês gravaram um álbum duplo ou meia faixa.
Talvez, se eu recebesse apenas uma grande canção de cada banda eu não tivesse acumulado tanto “material inédito”.
Resumindo
Acho que lançar singles tem muitas vantagens sobre lançar um disco:
1. É muito mais barato. É como gravar um álbum em prestações;
2. Faz muito mais sentido num mundo onde ninguém tem tempo;
3. Lançando as canções homeopaticamente sua banda tem sempre novidades, o trabalho nunca está velho e seu público não tem que passar por um ano ou mais de estio;
4. Você pode ser muito mais seletivo nas canções: como a idéia é criar um público, as canções têm que ser as melhores – e não digo aqui as melhores para o rádio, mas as mais bem construídas e originais;
5. Todos os seus fãs de verdade vão conhecer a canção – se ela for boa, logicamente -, cantá-la nos shows, divulgar para os amigos ou seja, criar o boca a boca necessário para fomentar sua carreira.
Só para os interativos
Mas tudo isso só vai dar resultado se você tiver contato direto com o seu público. Não adianta colocar a canção para streaming no MySpace e achar que fez o seu trabalho. Você tem que dar a música para quem quer ouvir. Enviar para a caixa-postal de cada um dos seus fãs. Do contrário é melhor nem gravar. Afinal, são eles que querem te ouvir e também são eles que vão espalhar a notícia de que você tem uma música nova que todo mundo tem que escutar.
Ah, não se esqueça de dar também a letra, as cifras e tudo mais que importar para aquela canção.
E o dinheiro?
Sim, você leu direito. Aí em cima eu disse “dar a música”, não disse colocar à venda por R$ 2,40 no I-Música ou fazer um acordo com uma operadora de telefonia celular para vender a mais de R$ 4,00. Quem vai pagar, e tanto, por algo que não conhece e que, caso deseje, pode ter de graça na internet? Aqui eu não estou falando de ganhar dinheiro vendendo música, seja no formato de single ou de álbum, estou falando de construir uma carreira e uma base de fãs que te permita viver de shows. Me repetindo de outro diário: você quer proteger ou divulgar seu trabalho?
É claro que se a reação do seu público for maravilhosa você pode reunir essas canções num disco que será vendido nos seus shows e que servirá de recordação de uma grande noite. Como uma camiseta ou um boné. Mas com música dentro e um autógrafo na embalagem. Também pode vender pelo site para quem encomendar.
Mas tudo isso é acessório. O principal é viciar uma quantidade razoável de pessoas no que você tem de melhor: suas melhores canções.
Desculpe a resposta tão grande!
ResponderExcluirWell...lá vou eu...........!
ResponderExcluirAdoro os álbuns, a d o r o álbuns. É algo que se aproxima de um livro. Minha forma de ouvir música deve ser algo absolutamente prehistórico. Porque se constitui de começar um álbum do ponto zero até o fim e recoloca-lo (se prestar, é claro) para aí então pegar a textura das coisas. O álbum é um presente barra pesada de um artista para seu íntimo amigo, o ouvinte. Eu fico imaginando se eu tivesse que esperar a #$%@* dos capítulos para ouvir o Mighty Like a Rose do Elvis Costello, ou o Achtung Baby, o Let it Bleed ou o Singh of the Times ou o Meus Caros Amigos, o Legião Dois e por aí vai.....eu já teria partido dessa para melhor com uma Úlcera supurada.
Esse nosso amigão aí o BoB deve estar brincando...eu poderia me dar muito mal com um cara desses ..realmente. Ele diz "De alguma forma, nas décadas seguintes os artistas passaram a ver os álbuns como seu “cálice sagrado”, como um direito adquirido. E o ouvinte foi completamente ignorado. Meu amigo ..se o público foi ignorado.....não dá nem para começar esse é um maluco que acha que conhece o universo.
Temos filhos de doze, treze anos (eu e vocês imagino) Não sou cego nem maluco minha filha chega a ficar contrareada quando digo que vou lançar um disco apenas no universo da web, ela pega seus álbuns e bota lá no quarto dela com as amigas...brinca e joga videogames com essa trilha. Leva um aparelho de som portátil até para a cozinha e banheiro. Também ouve seus singles no IPoD e tudo mais...Ou seja tudão ao mesmo tempo. Mas acabar com o álbum não. É um formato vecerdor seu BoB! Testado e retestado pela população mundial. Esse cara merece um cascudo.Está lá também- "O público deu a sua palavra. “Nós não queremos nos sentar no sofá para ouvir sua grande obra, nós queremos exatamente o que queremos enquanto surfamos na Web, enquanto fazemos ginástica, enquanto levamos a vida.”
Quem foi esse público do inferno que deu esse parecer. A rapazeada da academia não quer sentar no sofá ? pera lá. Adoro os álbuns , se não fossem eles nem músico eu teria sido. E nunca teríamos tido um público tão interessante de música como tivemos esses anos todos. Como já disse, o cara que ouve um álbum está quase lendo um livro . É concentração...será que também acabou? e se acabou ..ninguém vai fazer nada a respeito?
O Single é duka também, porem se nos restringimos a eles é precisamente como se só aceitarmos literatura em séries (seriados). É legal, mas só ela é legal.
abçs
.
Humberto, eu não resisti à provocação quando recebi esse texto hoje.
ResponderExcluirMas aqui vão alguns pontos para sua meditação.
1) Você sempre vai poder ouvir os álbuns do jeito que quiser;
2) Você - como eu - é uma exceção.
3) O álbum é importante para quem tem o que dizer. Na maioria das vezes um compacto duplo já estava de bom tamanho.
4) O formato não foi tão aprovado assim ou o público não estaria feliz da vida baixando singles e deixando todo o resto de lado.
5) Vai ter tudo ao mesmo tempo, não se desespere
6) A concentração acabou e não há nada que possa ser feito a respeito.
O negócio, Humberto, é que as coisas mudaram, independente das nossas vontades. Então, nós podemos curtir música do jeito que quisermos, mas não podemos pensar em carreira sem tomarmos conhecimento do mundo que nos cerca.
O Bob Lefsetz é polêmico mesmo, diz coisas interessantes, outras nem tanto, é bastante radical, mas vale a pena ler o que ele escreve. Embora depois de um tempo já se saiba o que ele vai dizer.
Essas colocações do Lefsetz são pertinentes sim, e como eu li esse texto do Leoni há uns meses atrás, tive a oportunidade de pensar e estudar sobre o assunto, e isso veio a calhar justamente qdo eu estava na fase inicial de gravação do meu primeiro trabalho solo, que disponibilizarei mês que vem( Disponibilizarei, lançamento nem pensei, a primeira palavra faz mais sentido nos dias de hj) e esse texto do Leoni foi o responsável pela minha opção de lançar um EP , e trabalhar os singles, ao invés de lançar um disco cheio. Quem se interessará por um disco novo, de um artista novo, num universo de milhões de artistas novos que lançam trabalhos inéditos a todo momento? Não posso abrir mão de todos os fogos de artifício, em uma única festa. Estou pensando se lanço no myspace um por semana, quinzenalmente, ou mensalmente. Ou se lanço 5 canções de uma vez e vou dando uma por mês. Leoni, não esqueci das dicas de pq ter um site, mais o site no formato que você trabalha e me sugeriu requer uma preparação e estudo,vc sabe bem disso, então as músicas sairão antes que eu consiga ter o site do jeito que eu quero. No Futuro, queria discutir aqui a utilização do myspace, orkut, facebook e outros sites parecidos,como podemos utilizar esses sites pra atrair cadastrados para o nosso próprio site? Pois essas ferramentas são importantes pra um artista novo, me lembro muito bem quando vc falou do myspace e do porque ter um site, mas vejo uma diferença entre os artistas novos como eu, e artistas já consagrados como vc, preciso de iscas pra cadastrar pessoas no meu site, vamos discutir isso no futuro?
ResponderExcluirÁureo, eu li no Hypebot que num site chamado Bandcamp você encontra ferramentas para aumentar seu mailing list quando envia músicas para o seu público. Não fui lá checar, mas deve ser bacana. Parece que mesmo os e-mails enviados pelos seus fãs - e vc pode pedir para que cada um envie para pelo menos três amigos - acabam chegando pra você.
ResponderExcluirAlguém conhece esse site?
Não conheço Leoni, mas vou checar.
ResponderExcluirhttp://remixtures.com/2008/09/bandcam-um-servico-gratis-de-criacao-de-sites-para-bandas/
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir(após correções) O texto do Bob é inteligente, mas prepotente em certos pontos, o que despertou uma resposta minha contra e imediata, assim como nosso amigo Humberto. Vamos aos meus pontos a favor do álbum, pelo menos por enquanto:
ResponderExcluir- Moro numa região do Brasil onde a fibra ótica ainda não chegou, ou seja, uma das piores taxas bits/seg do país, e um dos preços mais caros. A internet aqui AINDA não é tão prática. Um ponto a favor do formato Cd, pelo menos até o próximo ano.
- Incrível: pessoas ainda frequentam lojas de CD/DVD aqui. Fui comprar um dvd essa semana (o motivo acima deve influenciar) e peguei até fila no caixa!
- A cena da música autoral em Manaus é pobre, quando se trata de pop/rock. O álbum é uma forma "pós-show" eficaz de compensar isso. Como? Emotivado, sempre alguém compra o cd depois do show. É um conta-gotas, mas é o início do vínculo - nosso atual objetivo. Site impresso no cd, obviamente, e aí uma coisa vai amarrando a outra.
- Não sei a história autoral de vocês, mas no meu caso, o primeiro disco tem músicas que eu escrevi quando tinha 15 anos, e outras que fiz durante o processo de gravação, com 25. Concentrar dez anos em um único momento (primeiro álbum), acho uma "estréia", respeitável. Bem, entramos aí num questão pessoal, não deve acrescentar às nossas discussões.
A conclusão principal que chego, é que justamente por estarmos no momento de transição, quem está do lado A não está 100% certo, assim como do B, também não. O erro grave do Bob na minha opinião foi afirmar com afinco, algo que está comprovado no ambiente DELE, que mora onde cidades inteiras são wireless e "bluetufeadas". Diga-me onde tu moras e eu te direi quem és! A realidade dele ainda não chegou aqui do meu lado, mas é uma questão de tempo
Sou totalmente a favor dos singles. Afinal, desde que eu entrei no Myspace (às moscas, mas tudo bem :)) eu gravava uma música e posta-va em seguida, uma por uma. Já tinha essa mentalidade desde sempre. No entanto, considerando a minha atual realidade, o lugar onde moro, onde atuo (por enquanto) e as ferramentas que me são mais oportunas, o álbum ainda tem muita utilidade.
Afirmações ácidas como as do Bob num momento tão volátil, vão gerar opiniões distintas, certamente.
Fora o motivo que meu álbum acabou de sair do forno e ainda estou pagando heheheh.
ResponderExcluirMe deixem curti-lo um pouco!!!!! Dormi-lo com ele no travesseiro!!!
Abraço
Geovanni, eu tbm estou lançando meu primeiro trabalho solo( EP), e ainda quero até o ano que vem lançar um álbum com onze, dez faixas, mas eu farei isso com dois objetivos: O primeiro será o de divulgação, muitos blogueiros só falam do teu trabalho, se eles tiverem ele nas mãos, e lógico se gostarem né...rsrsrs...E tbm como material de venda de shows e outras formas de divulgação ainda funciona sim, pq ainda estamos numa fase de transição, mas acho que rapidamente isso acabará, com um simples email posso mandar pra um contratante, release, fotos, single e outras informações, é bem mais prático né? O outro motivo é pq muitos fãs querem ter um produto fisico em mãos, como o próprio Leoni constatou no site dele, mas fora isso não vejo tantos motivos. Entendo, mas como vc mesmo disse, é uma "questão de tempo".
ResponderExcluirAllOha galera! Tio Humberto is in the House.
ResponderExcluirCheguei a ir ali em baixo pegar duas Bram...opa é outra marca de cerveja... para continuar minha batalha.
Good Niiigth Vietnãnnnnn!!
Primeiramente quero me apresentar cordialmente. Meu nome é Humberto Barros e sou um músico ....sim eu assim como muitos de vocês.. sou um músico...foi acontecendo aos poucos..minha família me alertou...amigos tentaram me ajudar..mas quando eu ví já estava no meio do turbilhão...mas estou aqui por quero ajuda..sou um músico , mas sei que as pessoas lá fora me querem como um ser da sociedade...
OK. Jokes apart Eu e nosso web master aqui Leoni estivemos juntos nos Heróis da Resistência e numa turnê mutíssimo legal de seu primeiro disco solo não menos multíssimo legal ( Até tocar baixo no programa do Jô eu toquei naquela época, se lembra né?). Aliás my bro você é como um Alvares Cabral para mim ...você me descobriu.
Na verdade o Leoni e a Lu são meus queridos para a vida toda. Tenho dois CDs solos lançados(DO Nada ao Tudo e O mundo está fervendo) e nos dois tenho agrdecimentos para o casal. Aliás no primeiro dia em que você my Bro viu a Luciana eu estava também. Ok... gravei
por aí com muita gente fiz o solo de piano da música "Paciência" do Lenine, fiz a intro de acordeon da canção Girassol do Cidade Negra, fui tecladista durante Dez anos do Kid Abelha (estou tentando a guarda permanente de "Como eu Quero","Fixação" e "Lágrimas e Chuva" você poderia visitálas de 15 em 15 dias, o Beni e a Paula também. Acredito que ninguém em todo o universo executou essas canções mais do que eu). Fui tecladista de três acústicos MTV- KId Abelha, Cidade Negra e Engenheiros do Hawaii, esse último com quem gravei mais o CD Minuano. Produzi os CDS Noite e Avida é Doce do meu queridaço Lobão (esse útimo foi o primeiro CD a tentar o formato das bancas de Jornal como alternativa a uma crise já iminente)...Well..estou around por um tempo com Zeca Baleiro, Paulinho Moska, ...Muita gente.
Digo isso porque pareço o cara que entrou na rua pela contramão por aqui nesse incrível bLoG e peço desculpas por algum estrago e peço também que me considerem mesmo que na contramão.
Não acredito em opinião absolutamente Apartidária ou seja não acredito que alguém possa se manifestar e não tomar um partido. Sinto que aqui no ,,Líquida o partido é pelo universo web. E sim eu também creio no universo da web como muita fonte de divertimento e música( de dor nas costas e olhos ultra cansados também). Mas eu tenho o meu partido também e é um partido tomado apartir das mesmas constatações que todos nós estamos tendo. É claro e óbvio que tudo mudou. Mas a minha proposta é de mais mudança ainda, juro que não ignoro e nem deixo de estudar cuidadosamente tudo o que está acontecendo, mas pelas minhas contas essa equação vai dar em uma cultura de baixíssima qualidade e um público também muito superficializado. Eu acho que se o cara não quer mais parar para prestar a atenção em coisa alguma a culpa é nossa que deixamos isso acontecer. Veja a luta de todo artísta é a excelência e não a mediocridade, eu pretendo resistir a isso e vou sempre apontar o caminho menos torto. Podem ter certeza. Podem me deixar sempre a par do que está rolando que eu deixarei vocês a par do que poderia estar rolando. *pretenção dos infernos
Love you all
Humberto
Humberto, agora você já é íntimo de todos aqui.
ResponderExcluirNão existe partido pro web. Acontece que o mundo acabou. Pelo menos o mundo que nós conhecíamos e não vai haver jeito de voltar atrás.
Não há mais gravadoras como nós conhecíamos.
Não há mais filtros.
Todo mundo pode gravar e lançar.
Já que Inês é morta, o que fazer?
Como se destacar no meio de tanta informação?
Como descobrir música que valha a pena sem ter que ouvir tanta porcaria?
É sobre isso que queremos escrever.
Mas é indispensável que sejamos sempre abertos a todos os tipos de posturas e opiniões para, juntos, conseguirmos enxergar caminhos que possam criar uma cena mais saudável e rentável.
Eu acredito num futuro mais bacana onde o talento se sobreponha ao hype. Onde a boa música seja mais importante que grandes esquemas de marketing.
Pode levar tempo, a gente vai ter que ter fôlego, mas eu tenho certeza de que veremos dias de sol a pino.
Ao Giovanni e ao Áureo quero dizer que o Myspace andou mudando a minha vida. É incrível mas é verdade. Só entrei para aquela ceita alí porque comecei a papear com o Mike Garson, tecladista do David Bowie há 34 anos e de outros artistas como Smashing punpkins e Nine Inch nails. Fiz isso pelo message do Myspace e descobri coisas como por exemplo que ele gravou no primeiro disco solo do Stnley Clark uma música (composição dos dois) chamada Gismonte em homenagem ao nosso gêniozão. Comecei a pensar..esse lugar é bacana. A partir disso fiz uma nobre trajetória ali dentro. Até trabalhos remunerados já surgiram dali. Fiz um clipe de animação para o Mú (A Cor do Som)porque ele viu meus clipes em minha pa´gina(tenho esse trabalho Visual também incorporado as músicas). Além do mais conheci rádio européias muitíssimo interessadas em música brasileira. Tive uma ótima resenha sobre meu segundo CD O mundo está fervendo escrita em um Site Holandês por causa de relacionamentos feitos no Myspace. Tenho clipes meus usados em outras páginas que não a minha, músicas também. E o mais legal, fiz uma musica com umpoeta muuito legal de Ilinoys o Brian Murphy. O myspace tem a vantagem de as pessoas já estarem por lá, vocês estão certos quando dizem isso. A forma mais imediata de se começar a fazer o que o Leoni está fazendo em seu site (que é perfeito, eu considero) é realmente pelo myspace. Digo isso de carteirinha, eu não teria nenhume outra forma em meu trabalho de composição de ter vinte mil pessoas ouvindo minhas músicas que é o que estou atingindo em minha página até hoje.
ResponderExcluirÉ uma senhora ferramenta, mas tenho conselhos a dar.
Quando for lançar uma música nova faça um aviso, banner, algo visualmente atrativo e passe um dia inteiro mandando com comment para todos os seus friends. Você agora é seu próprio divulgador de imprensa.
Vá atrás de friends de seus friends mande mensagens para despertar cusiosidade sobre sua música.
Faça Clipes , clípes baratos, filme shows o visual é uma ótima arma no Myspace.
e por aí vai
É mais um instrumento de guerrilha!!
boa sorte!!
You're f..cking right Man!
ResponderExcluirHumberto, não sei se você se lembra, mas já nos conhecemos através do Bruno Migliari. Talvez até tenhamos jogado botão na casa dele, mês passado. Agora que já somos íntimos, posso lhe dizer: tu é uma figura! Espero que esteja sempre por aqui dando seus valorosos pitacos.
ResponderExcluirE lembre-se que a razão de ser disso aqui é procurar os caminhos e as estratégias para que o trabalho de cada um apareça em sua plena potência, que encontre o seu público, que escape da entropia. Grande abraço.
Eu estava lá mesmo, mas acabei não jogando...você é aquele Marcelo...Legal. O segredo da minha veia artística é que eu nunca consigo me livrar dela...nem para conversar business..peço perdão pelos exageros..desde já.
ResponderExcluirabçs
Humberto.
Primeiro eu queria dizer da minha admiração oceânica pelo Tio Humberto. Aquela breve biografia musical que ele fez acima, não revela o quanto o Humberto é a expressão da própria música. HB jamais desvia o olhar da arte , isso faz de todos nós que tivemos a sorte de conviver com ele fazendo música pessoas muito mais ricas , criativas e felizes.
ResponderExcluirDito isso volto a questão original.
Me parece um equívoco essa discussão entre álbum ou single. Ambos são formatos forçados goela à baixo dos criadores de música pelas necessidades da indústria.
Antes da industrialização da música gravada , os criadores de música compunham e executavam peças de tamanhos variados, em função das circustâncias em que a música ia ser ouvida e da extensão das suas idéias musicais. Ou seja, quem definiu o tamanho de um single ou um LP , não foram músicos, foram os engenheiros.
Estamos presenciando o amanhecer da música pós-industrial. Portanto as limitações que se existiam por a capacidade de armazenar informação de discos de vinil ,ou de compact discs, já não fazem mais nehum sentido.
Sem indústria a música se liberta dessas amarras fabris. Hoje podemos criar música com o tamanho da nossa inspiração. Seja 1:20 minutos ,seja 45 minutos.
Que massa Humberto, eu te conheço! Dos dvds hehehe!!! Chapéu e barba marcas registradíssimas :) Esse papo me despertou mais um pensamento interessante: É de que cada vez mais nós, artistas criadores, corajosos em fazer o que realmente gostam (foda-se o resto), tomem o posto dos managers interessados em dinheiro, em vendas, em gráficos... Ainda somos menos de 10 pessoas discutindo. E se daqui a alguns meses formos 100? E se cada vez mais artistas do front, acreditarem nessa nova realidade (se é que haverá outra)?
ResponderExcluirFaz pouco tempo que o grande Vander Lee esteve em Manaus e disse a um jornal local que não via um "exército da música brasileira". Os artistas estavam cada um com suas barraquinhas tentando vender seu peixe (estou usando minhas palavras, mas foi essencialmente isso).
Pode ser que um movimento unido de artistas interessados na qualidade e na divulgação da boa música torne-se a curadoria dos novos tempos.
União faz a força, seja no campo físico ou no virtual.
Bem, foi apenas mais um insight! Daqui a meia hora talvez eu me arrependa de ter escrito isso!!!!
Abraço.
JuliaD, grande observação. Na verdade, desde que a gravação ficou acessível, putzzzz, liberdade artística a mil por cento, não tem o que dizer. Só estamos discutindo soluções pra tudo o que está acontecendo agora em termos de mercado, de sobrevivência e etc.
ResponderExcluirBem, se isso aqui fosse um bar e eu bebesse, eu estaria "botando boneco" (como diz na terra do meu pai, cearense) e atendendo de 5 em 5 min o tel: "mooozinho to indo jaja, só mais um pouco ta? bjoooo"
Vou dormir hehehe,
Abraços
Humberto, eu acho o myspace mais legal pra músico sideman, ou que tenha um trabalho instrumental... Eu tento add no meu myspace o minimo de músicos possíveis, pq no final das contas quem paga pra ir no show é o público, os colegas músicos vão pedir cortesia, rsrsrs...Por isso eu vejo essa relação entre os músicos no myspace sendo mais interessante do que em outros lugares.
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ResponderExcluirExcluir comentário de: Musicalíquida
ResponderExcluirHumberto Barros disse...
My God Julia, estou cabisbaixo de tão lisonjeado. Você atingiu o ponto: os criadores poderiam forçar agora ..só para ver se o público vai junto...é uma hora boa para testar formatos. Definitivamente não temos mais nada a perder.
bjs
Ahhhh, ia me esquecendo Humberto.. Já te conheço de longa data, uma vez ví um vídeo na casa do Jorge Shy, e tinha você tocando um instrumental com ele, lembra?
ResponderExcluirAureo, não é bem assim não. any way está muito cedo (estou acordando)para eu defender alguma coisa. Mas te adianto que o Myspazz é só uma das ferramentas. E também te digo que as pessoas que estão usando minhas músicas e clipes como seus fundos musicais em seus perfís não são músicos. Continuo afirmando ainda que rádios suecas, francesas, brasileiras em Londres e outras cositchas mais estão por lá. Fora uma grande quantidade de músicos também. E depois ...o que é um músico side man? aliás...já que estou tirando dúvidas ...... o que é um RSS que ouvi falar aqui pela primeira vez?
ResponderExcluirAdentre que a casa é sua
www.myspace.com/humbertobarros
Eu fui dormir e perdi essa agitação no bar!
ResponderExcluirJulia, quando eu falei em single não estava me referindo à canção de 3 minutos de refrão pegajoso para tocar na rádio. Single aqui é uma canção lançada sem disco, que pode e deve ser ousada e original. Não há nada mais arriscado que tentar ser conservador hoje em dia. Para pescar um público nesse mar de música tem que se ter um trabalho pessoal e único.
Humberto, sobre o RSS. É uma ferramenta para avisar quem frequenta seu site ou blog sobre material novo. No meu site, abaixo do ícone do RSS tem uma explicação do que é e como funciona:
Quer receber as atualizações do Diário de Bordo no seu e-mail?
Agora você pode ser avisado sobre tudo que rola no Diário de Bordo! Basta clicar aqui e escolher a melhor maneira! Se você quer que essa informação chegue por e-mail sempre que o Leoni escrever uma novidade, é só clicar em 'Diário de Bordo entregue por e-mail'. A outra opção é o 'View Feed XML'. Ele cria um ícone em seu navegador que vai alertá-lo toda vez que o Leoni publicar um texto novo.
É ótimo para trazer as pessoas de volta sem ter que enviar um e-mail ou newsletter.
Mas a maior parte das pessoas nem repara.
Humberto, sideman é o músico que acompanha o artista, no caso temos o frontman e o sideman. Sobre o myspace, vou te sugerir um teste, entre no teu myspace agora e veja quantas pessoas estão online, te garanto que a maioria são bandas. Eu vejo o myspace com boas ferramentas sim, mas se comparado a outros sites de relacionamento, ele possui muito mais músicos, do que fãs( pessoas que usam o site ativamente).
ResponderExcluirAcordei! musicaliquida tomou o lugar do UOL aqui no meu browser hehehehe
ResponderExcluirTambém não entendi direito a função prática do RSS, pesquisei com o tio Google, seus livros do best-seller Wikipedia, mas no way!!! Leoni já é Phd nisso com certeza! Vamos aguarda-lo. RSS parece ser algo bem útil em termos de divulgação.
Vou adicioná-lo no myspace humberto, valeu aí pela dica!
Quanto ao uso do myspace, ele me ajudou muito a trocar idéias com músicos sim, até coisas técnicas (comprei um teclado só por uma conversa que tive com o Erik Scobar, grande tecladista de Sampa).
Um dos meus últimos prazeres tem sido descobrir bymyself coisas novas, já descobri MARAVILHAS que ainda nao consigo entender pq nao sao conhecidas do grande público (Marcela Biasi, Crase, Dani Black, muitos outros).
Só tenho achado-o ruim na questão de criar vínculo com o público normal mesmo... virou um feirão hehehe.
Hj todo dia eu recebo convite de bandas novas, boa parte elogiando meu trabalho e tarara, mas aí quando entro no site dos caras, tem la mil comments já com o mesmo texto que eu iria dizer, caso respondesse!
Não sei como explicar, mas parece que o feedback do myspace não é tão valioso saca? O elogio meio que virou a moeda de troca do negócio, enfim, minha barraquinha ta la!
Feedback pós-show nao tem nem comparação, é mil vezes melhor pra despertar o interesse das pessoas.
Abração gente!
www.myspace.com/geoandrade
Nossa, o blog já está em Full Real Time!!!!!!
ResponderExcluirOlha só que engraçado, acabei de abrir o myspace... a novidade agora é q eu posso ser amigo do Kaká, do Cristiano Ronaldo e outros feras do futebol!!!!!!!
ResponderExcluirÁureo, você me mandou uma mensagem pelo Myspace e quando fui lê-la (ífens) havia uma outra de uma moça lá de Brasília pedindo que o CD que prometi enviar a ela por favor tivesse uma dedicatória. Foi o que quis dizer antes. Mas de qualquer forma você todos estão certos, pois é um lugar, mais de trabalho do que de contemplação. Mas, permanece sendo um ótimo lugar para relações internacionais. E repito, uma areinha de uma ferramenta em um caminho que ninguém disse que seria fácil ou rápido.
ResponderExcluirO lance do Sideman..foi uma ironia...acho um terminho..que... vou te falar......é pior que pedir para o pobre do tecladista fazer uma cama.....peça para a camareira.
Leo obrigado pelo RSS.
abçs
Humberto
Aos que ainda têm dúvida sobre RSS:
ResponderExcluirRSS proporciona que voê leia em um só lugar as atualizações dos sites que você mais gosta, sem ter que vasculhar todos eles.
O Musicalíquida, por exemplo, tem um monte de páginas (os posts), cada um com seus comentários. Você perderia um tempão checando em cada uma das páginas pelos comentários novos.
Assinando RSS você terá uma lista de todos os posts em ordem de entrada. Onde? No Google Reader da sua conta do Google, por exemplo.
No Musicalíquida, a opção para RSS está no fim da coluna da direita. Clicando nos botões vão aparecer algumas opções de leitores de RSS.