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6 de jul. de 2009

Jack White cria serviço de assinatura


Deu no Pitchfork.

Jack White reclamava que, com a total disponibilidade de tudo na internet, o mistério acabou. Mas parou de remar contra a maré e através do seu selo Third Man Records lançou um serviço de assinatura. Além de vinis exclusivos, acesso a vídeos, fórums, fotos, pré venda de ingressos e pay-per-view de shows dos Dead Weather, Raconteurs e White Stripes. Isso por 7 doletas. Pela assinatura Platinum de $20, LPs, camisas e outras guloseimas. Boa sorte, Jack.

Vejam a matéria completa:


Jack White Launches Subscription Service

For years. Jack White has been harping about the sorry state of the music industry and how the internet is making music disposable and how there's no mystery anymore. Now, he's trying to remedy the situation from the inside out with his label, Third Man Records.

Along with putting out Jack-approved music, the imprint has set up a subscription service-- dubbed the Vault-- to provide fans with exclusive vinyl releases and web content. According to a new blog post from Jack: "Pleasing people. What's it like? Someone should let me know. Pleasing fans? Is it possible? Let's find out!" Gotta love this guy's gumption.

The Vault is based on a two-tiered system. Premium members pay $7 a month and get access to videos, forums, photos, ticket pre-sales, artist blogs, and "pay-per-view live concerts of Dead Weather, Raconteurs, White Stripes, and more." Platinum members pay $20 a month and get all that stuff plus a Third Man 12" LP, 7", and t-shirt exclusive to Vault-ers every three months. You can sign up now.

UPDATE: Platinum members' first installment will include the White Stripes' Icky Thump on 180 gram double vinyl, including new artwork and a mono mix, as well as a Dead Weather 7" featuring covers of Pentagram's "Forever My Queen" and "Outside" by Downliners Sect.

18 de jun. de 2009

Virgin e Universal anunciam download ilimitado de música

A música-como-comodity-streaming avança. Deu no clicRBS:

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Virgin e Universal anunciam download ilimitado de música

Descarga livre de arquivos do catálogo vai custar cerca de € 17

A operadora de televisão a cabo britânica Virgin Media e a maior produtora musical do mundo, a Universal, anunciaram esta semana a criação conjunta de uma loja online que permite aos assinantes descarregarem um número ilimitado de músicas.

O serviço permitirá que, por um preço que rondará as € 17, os assinantes ouçam ou descarreguem todas as músicas da Universal que pretendam. Será, assim, um concorrente direto do iTunes, a loja de música online da Apple que cobra por cada faixa ou álbum.

O serviço deverá estar disponível até ao final do ano, apenas no Reino Unido.

Como parte de um acordo entre ambas as empresas, a Virgin irá também combater a partilha ilegal de conteúdos detidos pela Universal, podendo chegar mesmo a suspender por tempo limitado as ligações dos piratas que utilizam o seu serviço de acesso à internet.

A medida poderá ser polêmica, já que, na semana passada, o Conselho Constitucional francês chumbou uma muito controversa lei que pretendia criar uma entidade não judicial para cortar o acesso a quem descarregasse ficheiros ilegalmente.

O anúncio do acordo surge um dia antes do ministro das Comunicações britânico, Lord Carter, apresentar o Digital Britain, um relatório com várias propostas para lutar contra a pirataria digital.

14 de mai. de 2009

Música por streaming se populariza

A revista Época desta semana tem uma reportagem sobre a popularização de sites de música por streaming. O simples fato do assunto aparecer na revista já é um sinal importante. O crescimento de gente acessando a web via I-Phone e outros gadgets móveis só faz aumentar a tendência ao streaming, em detrimento do mp3.

A matéria foca no site brasileiro Sonora e no sueco Spotify.


Desde fevereiro deste ano o Sonora está com o conteúdo aberto, de grátis. Tem 200 mil assinantes e cresce numa base de 2.500 por dia. Isso no modelo gratuito, pois há três planos pagos, de 9,90 a 19,90 reais por mês. O plano grátis, pelo que vi, dá direito a 20 horas por mês - e anúncios entre as músicas. Nos planos pagos é possível baixar, mas ainda com os indefectíveis DRMs. A remuneração varia, mas de uma forma geral os lucros são repassados para as gravadoras de acordo com o número de vezes que a música foi ouvida. E da gravadora para o artista. Lucro? Dizem os caras do Sonora que ele é lucrativo desde o início, por ter herdado patrocinadores do portal Terra.

Eles têm um acervo até grandinho. Mas fiz uma pesquisa e não têm Beatles ou The Who, por exemplo. Estão lutando para tocar a Warner também.


O Spotify tem mais de 1 milhão de usuários só na Inglaterra e cresce a uma base de 20 mil pessoas assinantes diários. Lá já estão Caetano, Chico e até uns sertanejos. Há bons nomes de música clássica também - isso, no Sonora, nem em sonho. Uma coisa bacana é que, assim como a Last.fm, ele contextualiza os artistas, com dados sobre biografia e discografia. O Sonora não tem isso.

O site tem três pacotes de acesso. Para o Brasil só é possível acessar o último, pago.

Aqui abaixo vai uma comparação entre os recursos dos dois sites:

Acervo
Sonora: 1 milhão de músicas
Spotify: 3 milhões de músicas

Rádio
Os dois têm, mas o Spotify oferece seleção combinada de ano e ritmo.

Playlist
Em ambos as playlists personalizadas ficam memorizadas

Download
O Sonora tem planos de downloads ilimitados, o Spotify não.

Acordos com gravadoras
O Spotify tem com todas as grandes, o Sonora não tem a Warner.

Biografias e informações
Só no Spotify.

Acesso no Brasil
O Sonora tem acesso gratuito e assinaturas. O Spotify, só assinaturas.

Histórico do usuário
No Sonora, de até seis meses atrás

24 de abr. de 2009

Artista financiado pelo fã - Billy Corgan


Agora chegou a vez do Billy Corgan – ex-Smashing Pumpkins – ir direto aos fãs em busca de financiamento. Segundo o próprio, os detalhes do negócio serão decididos junto com os fãs. Mas em princípio ele vai cobrar $ 40,00 para fãs que queiram assistir a vídeos das gravações de seu próximo álbum.

Durante 12 semanas – quanto tempo de estúdio! Já é quase uma novela musical – serão 5 vídeos por semana, postados no dia seguinte às gravações, de no mínimo 5 minutos de duração. Seriam então $ 40,00 por 5 horas de acesso ao backstage das gravações que fariam parte de um futuro filme de arte.

Parece que esse modelo de oferecer conteúdo exclusivo ao fã em troca de financiamento para seus projetos está, aos poucos, se tornando padrão no mercado.

O que falta é centralização dessas atividades. Os músicos estão agindo por sua conta. E, como bem disse o Beni, músicos querem tocar, não administrar negócios.

Acho $ 40,00 um pouco salgado, mas já imaginaram se 3.000 pessoas resolverem aderir à assinatura dele? Serão $ 120.000 arrecadados antes de colocar o CD à venda. E ele tem condições de conseguir muito mais que isso.

Fiquemos atentos aos resultados. Contra fatos não há argumentos.