14 de out. de 2009
A Música Brasileira precisa de todos nós!!
Quarta-feira que vem, dia 21 de outubro, será uma data importantíssima e definitiva numa luta da Música Brasileira que começou há alguns anos. Será votada a PEC – Projeto de Emenda Constitucional - que isentará a música nacional de impostos para a venda, o que já acontece com livros, revistas e periódicos. Em alguns casos, o peso do imposto no preço de um CD beira os 30% e para as compras pelo celular, chegamos a 40%!
Para que o Projeto se transforme em Emenda Constitucional precisamos de 3/5 do total dos deputados votando favoravelmente. Isso é algo muito difícil de conseguir. Primeiro, por conta do quorum – eles precisam estar presentes no Plenário -, depois pelo número de votos que é muito alto. Se conseguirmos vencer essa batalha, haverá outra votação igualzinha para confirmar o resultado – é, mudar a constituição não é nada fácil. Nessa ocasião teremos que nos mobilizar novamente.
O que vocês podem fazer? Mandem e-mails, liguem, incomodem os deputados dos seus estados para que eles estejam presentes à votação e ajudem a música brasileira com seu voto.
Aqui vai uma sugestão de texto, para facilitar o trabalho de vocês:
Exmo. Senhor Deputado xxxxxx
Venho pedir em nome da Música Brasileira que o senhor esteja presente à votação da PEC da Música, dia 21 de outubro, quarta-feira, e que nos ajude nessa cruzada cultural com o seu voto.
Vamos incentivar uma forma de arte que tão bem representa o talento do povo brasileiro. Nós, o povo, contamos com o senhor.
Agradecido (a)
xxxxxxxxxxxxxxx
Aqui está o link com os e-mails, partidos e estados de todos os deputados. Mãos à obra. Nós precisamos de vocês. Ficamos muito gratos com o seu engajamento.
Quem tiver dificuldades em achar os endereços eletrônicos dos deputados, avise aqui que eu ajudo
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PEC da Música
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Porra Leoni... você deu a faca, o queijo e mais um pãozinho na mão!
ResponderExcluirMuito obrigado. Farei a minha parte e divulgarei para todos.
Abraços e boa sorte pra gente.
Valeu pela dica, João Sérgio. Vou colocar no meu site.
ResponderExcluirAbraços
Leoni
Já encaminhei pro meu mailing, Leoni coloque no facebook também!!!
ResponderExcluirNo meu site tem os e-mails dos deputados separados por estado. Tudo mastigadinho!
ResponderExcluirLegal.
ResponderExcluirO CQC mostrou uma matéria sobre
o tema nesta segunda-feira 12.10.09.
Quando terminou, o Rafinha Bastos fez
uma pergunta-comentário-crítica pertinente:
"Quem ainda compra CD hoje em dia?"
É claro! As pessoas que andam falando da PEC só falam de CD. Esquecem que o mundo mudou e o que está sendo imunizado é a música e não uma forma específica de consumi-la. Em outras palavras, imunizado é o conteúdo e não a embalagem.
ResponderExcluirConte com meu apoio nessa... e vamos dar um espana geral lá no congresso !
ResponderExcluirLeoni... Leia (e se puder divulgue) o que escrevi sobre o Música Para Baixar na Revista Espírito Livre deste mês (ela é CC): http://bit.ly/fR8mB
ResponderExcluirEu assisti a matéria do CQC, o que eu vi foi uma total falta de informação, do jornalista, de entrevistados, etc. As pessoas só falam de pirataria, acham que o PEC vai ressuscitar gravadoras e que a pirataria é a culpada de tudo, ou seja, uma desinformação.
ResponderExcluirRapaz, a carga tributária no Brasil é absurda, e qualquer diminuição de impostos deve se vista com bons olhos. Mas, que vantagens concretas, na prática, esta mudança poderá acarretar? A diminuição do preço da venda da música, seja por que "embalagem"? Ass. Hugo
ResponderExcluirOutra coisa: o formato CD / LP (10 a 14 músicas lançadas num mesmo momento, num mesmo projeto) vai mesmo acabar? Está acabando? Vamos lançar uma música por mês como faz Leoni? Sem dúvida, é muito bom ter alternativas. Mas, por outro lado, acho que essa infinidade de alternativas, deixa artistas e consumidores de música meio sem norte. Eu adoro formato de cd. Mas acho que ficou mto caro. Hoje escolhe-se a música que mais gosta e se coloca no ipod, no mp3 player, no cel, no cpu. O mercado vai se adaptar a um formato, mas acho que estamos no meio da transição. Ass. Hugo
ResponderExcluirHugo, tanto o formato do CD quanto do LP surgiram de uma evolução tecnológica e do mercado, cada um em certos momentos históricos específicos.
ResponderExcluirHoje, com o custo próximo de zero da distribuição através de arquivos digitais e a maleabilidade que isso proporciona, são formatos obsoletos. Quer dizer, não há mais porque se basear em suas limitações para formatar uma obra.
No entanto, mesmo perdendo sua importância como padrão e paulatinamente como sinal de status artístico ("lancei um cd!"), não significa que desapareçam. Não vejo isso no horizonte. Continuam sendo uma opção entre outras.
Abraços.
Há uma boa retrospectiva da história do formato álbum no site do Andrew McMillan, um jornalista de música australiano.
ResponderExcluirMarcelo, eu entendo o que vc quer dizer. E concordo. Mas o que me deixa intrigado é que talvez seja bom para todos (consumidores, artistas, gravadoras) um formato padrão. Acho de certa forma interessante. E aprendi a ouvir música nesse formato, com artistas que se preocupavam na concepção do projeto (cd/lp) como um todo. Uma liberdade ilimitada de forma, talvez faça o conteúdo se dispersar demais. Difícil, como artista, não ver com bons olhos a liberdade de criação. Sinceramente, não sei... Gosto do produto "cd". Hugo
ResponderExcluirEstou mandando e-mails desde ontem.
ResponderExcluirOi Hugo, também simpatizo com CDs e vinis. Inclusive mantenho minha coleção de ambos.
ResponderExcluirMas o negócio é que o CD estão definitivamente obsoletos. O tal formato padrão não será mais físico. E, convertida a música para informação (bits), é natural que queira viajar por aí e até sofrer mutações. É por isso que a existência de pessoas que façam curadoria e contextualizem as músicas dando-lhes sentido e relevância será cada vez mais importante. Abraços
Interessante a mudança de comportamento que a tecnologia
ResponderExcluirproporcionou na escola.
No meu tempo de primeiro grau (até 1991) o recreio
era tomado por conversa ou peladas rápidas de futebol.
Só no segundo grau é que começaram a pintar alguns walkmans
para o pessoal falar de música e mostrar bandas aos colegas.
Mas era um ou outro.
Hoje em dia, pelo que vi num programa na TV, a galera fica
ouvindo direto MP3, entre uma conversa e outra.
Ontem, zapeando a TV, parei no programa do Jairo Bauer onde
estavam os Brothers of Brazil (Supla e João).
Em dado momento o Jairo perguntou pra plateia (formada basicamente por adolescentes):
quem aqui baixa música pela Internet?
Pela reação, a maioria baixava.
Uma menina disse que passava umas três horas por dia baixando música.
E tome música.
Ou seja, a música tem bem mais participação na vida
dos jovens de hoje do que teve na minha época.
Acho importante que a indústria e artistas aproveitem
esse grande aumento no consumo de música que a tecnologia
nos possibilitou. Estamos todos ouvindo mais música, muito mais
artistas. Não podemos mais cobrar os mesmos preços de antes.
Vamos pensar a diante... rever conceitos...
Aproveitar a tecnologia, não lutar contra ela.
Que bela união daria música com rede social. Por uma assinatura
simpática (sem preços exorbitantes, pelamor) teríamos acesso
a todas as músicas criadas no mundo.
Sem dúvida o consumo de música aumentaria ainda mais.
Bem, dá pra fazer muita coisa. Até me empolguei aqui. Me vieram várias ideais
agora. Acho que vou criar um blog para compartilhar.
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Enquanto isso, vamos pressionar nossos representantes para aprovarem a PEC.
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A propósito, baixei o teu CD, Leoni. Desculpe. ;)
Aquele ao vivo, sem banda, só violão e voz.
Muito bom! Não sei muito sobre a tua carreira mas conhecia quase todas as músicas do show.
Abs
Paulo