Deu hoje no Pitchfork e no New York Times.
Gravadoras e rádios de internet chegaram a um acordo sobre royalties nos Estados Unidos. Desta vez agradou às webradios, praticamente com o pé na cova, pois as taxas dos acordos anteriores as obrigariam a cair fora do mercado. Elas teriam que pagar 0,19 centavos de dólar por stream, já em 2010.
O novo acordo é muito mais flexível e leva em conta o tamanho e modelo de negócio de cada rádio. A Pandora, que tem muita renda vinda de anúncios, pagará 25% desta renda ou uma taxa por música ouvida via stream, começando com 0,08 cents em 2006, aumentando para 0,14 em 2015.
Os sites ainda se comprometeram a fornecer informações mais detalhadas sobre as músicas e sobre os ouvintes para a SoundExchange, o ECAD de lá.
Para as rádios, é um alívio, talvez temporário, que ao menos permite a sua sobrevivência.
Já as gravadoras acham que a briga anterior era "justa e apropriada", segundo um executivo da SoundExchange, e que o acordo recém fechado tem "approach experimental", permitindo aos webcasters "oportunidade de testar vários modelos de negócio e aos criadores de música a oportunidade de partilhar do sucesso que suas gravações geram."
As gravadoras estavam sufocando seus principais divulgadores. Em sua ânsia de conseguir se compensar pelas perdas que seu negócio vem sofrendo nesse milênio as gravadoras acabam não levando em conta a viabiliade do que pedem e matam as galinhas dos ovos de ouro.
ResponderExcluirRetroceder devia ser considerado uma vitória sobre a irracionalodade com que vinham agindo. Se só um ganha não tem negócio.
Tomara que a coisa funcione. Para o bem da música.