30 de jun. de 2009

O futuro da música em três minutos

Este é um vídeo ondeGerd Leonhard condesnsa suas ideias sobre o futuro da música em apenas três minutos. Recomendo assistir pausando para ler melhor as cartelas.

Garoto de 13 anos troca o iPod por um walkman durante uma semana


Essa é mais curiosa e instrutiva para quem tem menos de trinta anos. O Globo reproduziu da BBC. Nós, aqui abaixo, reproduzimos de O Globo. Mas recomendo uma ida ao site da BBC para ver a matéria completa.

Garoto de 13 anos troca iPod por walkman por uma semana
Crédito: Reprodução site BBC Magazine

RIO - Como um garoto de 13 anos, apaixonado por música, se viraria nos dias de hoje privado de seu iPod e tendo de usar um ultrapassado walkman? A revista da BBC , em comemoração aos 30 anos do lançamento do ícone da Sony que revolucionou a música portátil, resolveu descobrir quais os choques culturais que surgiriam com a situação e sugeriu ao garoto Scott Campbell enfrentar o desafio por uma semana. O primeiro susto foi com o tamanho do aparelho, similar ao de "um pequeno livro". A cor, cinza tão sem graça quanto um céu nublado, também surpreendeu o garoto, acostumado com a enorme variedade de tons dos produtos da Apple.

E quanto ao funcionamento, o que ele mais estranhou? Scott conta que levou três dias para descobrir que havia um lado B na fita. Além disso, no início ele achava que a chave que muda o modo do cassete de "normal" para "metal" se referia a gêneros musicais. Uma maldade que nem o mais extremo estilo de Heavy Metal merece.



Acostumado com o "shuffle", função dos atuais mp3 players que permite ouvir a coleção de músicas de modo aleatório, no walkman Scott precisou improvisar segurando a tecla "rewind" e soltando o botão ao acaso.

"Eficiente, mas um pouco trabalhoso", comenta o menino.

Ao contar para o pai sobre sua engenhosidade, no entanto, ele aprendeu a diferença entre aparelhos eletrônicos (como os iPods) e mecânicos, com partes móveis, que davam origem ao terrível costume que os walkmans tinham de "comer" fitas.

"Meus cliques desajeitados poderiam ter arruinado minha fita e me deixado sem música para o resto do dia", concluiu.

Para chegar a uma outra diferença importante, Scott precisaria de mais alguns anos de uso. É inegável que os antigos walkmans (mecânicos) têm um tempo de duração muito maior que os iPods (e eletrônicos em geral). Não é difícil encontrar modelos da Sony funcionando até hoje, décadas depois do lançamento. Por outro lado, onde estará o seu mp3 player daqui a 20 anos?

Após uma semana de descobertas e revelações sobre as origens da tecnologia portátil que hoje domina o mundo, Scott se disse aliviado por viver na era digital, com mais opções, funções e aparelhos menores.

Entre os pontos negativos do walkman ficaram os ruídos do cassete que acompanham a música, a pífia duração das pilhas, o design tenebroso, com botões espalhados por todo o aparelho, e a pouca capacidade das fitas (12 a 14 músicas), que ainda precisam ter o lado trocado a cada meia hora.


O modelo original do avô do iPod, no entanto, também recebeu seus elogios. Além de oferecer duas entradas para fones de ouvido, possibilitando que mais de uma pessoa ouvisse música ao mesmo tempo; ele trazia um conector para tomadas.

"Mas considerando a péssima duração da bateria, acho que isso era mais necessidade do que uma função extra", ironiza Scott.

24 de jun. de 2009

Forum Nacional de Música Para Baixar - importantíssimo


Da outra vez que estive em Porto Alegre, no dia 7 de maio, para fazer o show no Sheraton, tive um encontro com um militante da causa da democratização da internet chamado Everton Rodrigues. Conversamos longamente num café perto do hotel e percebemos as coincidências das nossa visões sobre a cultura digital.

Por conta disso fui convidado por ele para participar desse I Fórum Nacional de Música Para Baixar, que acontece na décima edição do Fórum de Software Livre.

Tudo novo de novo

Não se trata de dizer que o criador não tem que receber nada e que tudo tem que ser de graça, mas de perceber que o mundo mudou radicalmente e que a legislação que se aplicava ao mundo físico das cópias escassas não faz nenhum sentido no novo universo digital.

Multidões de marginais

Hoje, segundo a lei, somos todos, no mínimo, contraventores. Com a Lei Eduardo Azeredo, no que tange a troca de informação e conteúdo digital, nos tornaremos todos marginais, com penas previstas em lei.

Quando todas as pessoas conectadas na rede já infringiram a legislação autoral de alguma forma – atire a primeira pedra quem nunca baixou uma canção num site de troca de arquivos, quem nunca usou uma foto sem pedir autorização, quem nunca viu um vídeo no YouTube que não tinha a licensa apropriada etc.-, das duas uma: ou somos todos marginais ou a lei está caduca e não reflete mais as práticas sociais. Espero que o primeiro caso não seja o verdadeiro, do contrário é melhor começarmos a construir cidades, melhor, países penitenciárias para abrigar toda a população do planeta que já acessou a rede. Só os seres pré-digitais estarão livres.

A quem interessa o atraso?

O malefício para a civilização, o atraso na troca de informação, os obstáculos para o desenvolvimento da tecnologia e da comunicação não podem ser justificados pela proteção de modelos de negócio que não se sustentam mais. Por que as gravadoras e os estúdios de cinema estão acima do resto da população? Quantos modelos de negócio acabaram e vão acabar no mundo sem que nada se possa fazer? E quantos outros nascem por conta da evolução da tecnologia e das práticas sociais? E se não pudéssemos ter usado relógios digitais baratos e precisos porque isso acabaria com o negócio do relojoeiros suíços? Onde está o benefício maior?

Todos os movimentos culturais populares importantes como os shows de aparelhagem em Belém ou o funk carioca estão vibrantes e lucrativos porque estão acontecendo à margem da lei. São piratas de si mesmos. Mas se as canções e as gravações são deles quem está sendo prejudicado? Que eu saiba ninguém. Mas são ilegais.

Para que serve o direito autoral?

O direito autoral foi criado para incentivar as pessoas a desenvolverem idéias que fossem benéficas à sociedade. O incentivo financeiro vinha se aliar ao espírito público. Hoje em dia o que era para simplesmente estimular virou o foco principal. A coisa foi de tal forma subvertida que remédios para doenças letais são protegidos por patentes que os encarecem de tal forma que os tornam inviáveis para a maior parte da população. Nesse caso não fica claro que há necessidade de se rever essa história?

Vejam o absurdo caso que o Ronaldo, nosso companheiro aqui do site nos relatou outro dia: o ECAD inviabilizou uma festa junina em uma escola pública porque exigiu pagamento para que as canções típicas dessa festa fossem executadas. A escola, pobre como toda nossa educação pública, sem dinheiro, cancelou o evento, frustrando seus alunos e deixando de compartilhar com eles a nossa cultura popular. É claro que uma escola particular pode pagar. Então, o direito autoral ainda é usado para acentuar as diferenças sociais do nosso país. Quem ganhou com essa atitude do ECAD? Ninguém. Nem os detentores de direitos que não tiveram suas obras executadas e, com isso, ficaram menos conhecidas – e, claro, menos valiosas. E para piorar, Luiz Gonzaga já morreu. São seus herdeiros, que não criaram as obras - nem vão, por conta desse incentivo, fazer mais pela cultura do país -, que estão bloqueando a circulação de idéias e informação!

Minha participação

No Painel em que tomarei parte junto a representantes do Ministério da Cultura e do Movimento Software Livre vamos discutir as tentativas dos governos de controlar a troca de informação para defender direitos autorais – hoje mais importantes para os intermediários como editoras, sociedades de autores, estúdios de cinemas que para os verdadeiros criadores – com influências nefastas para nossa privacidade e liberdade. No Brasil temos o projeto de Lei do Senador Eduardo Azeredo. Se ele diz que está fazendo isso pelos autores, sou o primeiro a dizer: Não por mim! Há iniciativas semelhantes na França e em alguns outros países. Há lobbys fortíssimos para a manutenção do status quo. Acontece que eles não perceberam que no mundo digital a máxima de que “todo o cuidado é pouco” foi substituída pela mais atual, “todo o cuidado é inútil”. E se é assim, vamos mudar de página rapidamente.

Chegou a hora de todos repensarmos as formas de compensar ou incentivar o criador, mas sem perdermos de vista que a criação deve ser um bem para a humanidade. As idéias, para circularem e se aperfeiçoarem devem ser livres.

A cultura colaborativa dos softwares livres deve servir de exemplo para outras áreas do conhecimento humano. Esse Fórum promete discussões polêmicas mas muito ricas. Acompanhem meus posts no Twitter - @Leoni_a_jato - para saber o que vai acontecer por lá.

20 de jun. de 2009

O dilema do pirata



Assistindo à fala do jornalista de música Matt Mason na Openvideo Conference, tomei conhecimento de um livro dele que me pareceu interessante. O autor já foi DJ e coisa e tal, daí que podemos antecipar algumas posições dele em relação ao tema. Mas tudo bem, fui à Amazon e reservei um na shopping cart. Vejam esta resenha que pesquei de lá:

The Pirate's Dilemma: How Youth Culture Is Reinventing Capitalism
From Publishers Weekly
Music journalist Mason, a former pirate radio and club DJ in London, explores how open source culture is changing the distribution and control of information and harnessing the old system of punk capitalism to new market conditions governing society. According to Mason, this movement's creators operate according to piratical tactics and are changing the very nature of our economy. He charts the rise of the ideas and social experiments behind these latter-day pirates, citing the work of academics, historians and innovators across a multitude of fields. He also explores contributions by visionaries like Andy Warhol, 50 Cent and Dr. Yuref Hamied, who was called a pirate and a thief after producing anti-HIV drugs for Third World countries that cost as little as $1 a day to produce. Pirates, Mason states, sail uncharted waters where traditional rules don't apply. As a result, they offer great ways to service the public's best interests. According to Mason, how people, corporations and governments react to these changes is one of the most important economic and cultural questions of the 21st century. Well-written, entertaining and highly original, Mason offers a fascinating view of the revolutionary forces shaping the world as we know it.

19 de jun. de 2009

Mulher recebe multa de US$ 1,9 milhão por disponibilizar 24 músicas no Kazaa

Do Globo.com

Jammie Thomas-Rasset deixa o tribunal após ser condenada a pagar multa de US$ 1,9 milhão / Foto: AP Photo

RIO - Uma mulher foi condenada a pagar US$ 1,9 milhão no único caso de troca de arquivos na internet a ir a julgamento nos EUA, desde que a Record Industry Association of America (RIAA) começou a processar internautas, em 2003. Jammie Thomas-Rasset, de 32 anos, foi condenada por um júri do estado de Minnesota, que considerou que ela violou direitos autorais e deve compensar as gravadoras. ( Disponibilizar músicas e filmes na internet deve ser considerado um crime? )

Jammie, mãe de quatro crianças, disponibilizou pela internet 24 canções de artistas como Sheryl Crow e Green Day. Segundo a BBC, ao sair da corte ela definiu a decisão como "ridícula". De acordo com o júri, Jammie terá de pagar US$ 80 mil por cada música.

- Não existe a hipótese deles receberem isso. Sou uma mãe, de recursos limitados, portanto não vou me preocupar com isso agora - disse ela.

Jammie já havia enfrentado uma acusação similar em 2006, quando seis gravadoras a acusaram de publicar na internet e distribuir 1.700 músicas através do software Kazaa. O processo, no entanto, foi anulado.

" Não existe a hipótese deles receberem isso. Sou uma mãe, de recursos limitados "

Um porta-voz da RIAA disse que as gravadoras que a associação representa - entre elas Sony, BMG, Universal e Warner - queriam resolver o caso fora da Justiça por um valor muito menor. A maioria das pessoas acusadas pela RIAA nos EUA aceitou acordos que resultaram em multas de aproximadamente US$ 2 mil. Jammie, no entanto, não aceitou o acordo e seu caso foi o único de cerca de 30 mil a ir a julgamento.

Além de processar indivíduos acusados de publicar grandes quantidades de músicas protegidas por direitos autorais na internet (normalmente acima de mil), a RIAA também se focou desde o início em tentar tirar do ar sites e programas que permitiam a troca dos arquivos. Assim o Napster, criado em 1999, foi obrigado a sair do ar dois anos depois.

Logo em seguida, no entanto, novas ferramentas surgiram. O Napster foi fechado sob a acusação de que poderia ter controle sobre seus arquivos, que eram centralizados em um servidor. As novas ferramentas trabalhavam sem servidores centralizados, fazendo apenas o contato entre os internautas, que mantêm os arquivos em seus próprios computadores. Uma decisão final sobre o tema segue indefinida.

Em dezembro de 2008, a indústria mudou de posição e passou a concentrar seu foco em acordos com provedores de internet, tentando conseguir informações sobre os internautas que trocavam uma maior quantidade de arquivos.

Na Suécia, o site The Pirate Bay enfrentou recentemente um processo no qual seus quatro "donos" foram condenados a um ano de prisão cada e multa de mais de US$ 1 milhão por "facilitar a quebra de direitos autorais".

De novo, com o processo anulado, só quem ganhou dinheiro foram os advogados. Nem artistas nem gravadoras viram um centavo. E ainda queimaram um pouco mais o filme - se é que isso é possivel - junto à opinião pública.

E eles acham que ganharam a batalha?

O futuro a Deus pertence, o passado está escrito - 2



A continuação do texto do Beni.

***
A PRS (Performing Rights Society) não é sigla que costume frequentar manchetes de lugar nenhum.

Faz umas semanas , foi notícia em diversos pontos da blogosfera o acordo que a PRS celebrou com os sites ingleses, para redução de 60% do valor cobrado pelo streaming de música. É um poderoso sinal dos tempos que o “Ecad do Reino Unido” assuma um papel de protagonista nas negociações que viabilizam o rádio do futuro.

Nessa altura do campeonato já se pode dizer que os serviços de streaming (Sonora, Uol, Last Fm, Imeen, Pandora, Spotify etc...) terão um papel fundamental na divulgação de música nos próximos anos. As negociações desses novos serviços com as velhas sociedades de arrecadação de direitos de execução pública , tem um papel central na sobrevivência dessas empresas.

Quem diria que uma instituição que nasceu de um insignificante caso policial de 162 anos atrás teria ,em pleno século XXI , esse papel relevante em definir o nosso futuro.



Em Paris, no ano da graça de 1847 , o compositor Ernest Bourget foi tomar "umas" no Café-Concerto Ambassadeur com um colega. Enquanto estavam lá a orquestra tocou diversas canções de Bourget, muito populares na ocasião.

Quando chegou a conta , que não era nenhuma grande despesa , Bourget virou pro garçom e simplesmente disse que não ia pagar. Ele argumentou que suas músicas estavam sendo executadas lá e ele não estava ganhando nada por isso , portanto não via razão para pagar quem estava usando o que era dele sem lhe dar nada em troca.

Fez-se a confusão, chamaram o gerente , mas Bourget ficou irredutível. Não ia pagar e pronto. Chamaram a polícia, foi aberto um inquérito, e no final de um longo processo o juiz decidiu que Bourget tinha razão. A casa não poderia mesmo executar a música dele sem sua autorização. Além dele não pagar a conta , o compositor ainda faturou uns caraminguás que o juiz mandou o café-concerto pagar como indenização.

Assim, uma decisão judicial sobre um caso de valor ínfimo estabeleceu o direito do compositor de cobrar pela execução pública da sua música , antes de quaisquer uma das muitas leis que viriam a regular os direitos do autor.

Esse episódio inspirou Bourget a fundar em 1851, junto com alguns colegas e o seu editor, a SACEM, a primeira sociedade de compositores na França , que se encarrega desde então de cobrar os direitos dos compositores e dos intérpretes pelo uso público das suas obras .

O modelo francês de uma sociedade de compositores sem fins lucrativos, foi a inspiração para a criação de instituições semelhante pelo mundo todo, que cobram em nome dos autores e intérpretes de quem toca sua música.

Eu ,que recebo faz décadas minha merreca do Ecad, nunca podia imaginar que devia aquele dinheirinho a uns goles a mais que um compositor francês tomou em meados do século XIX.

Saudações musicais,

Beni

18 de jun. de 2009

Virgin e Universal anunciam download ilimitado de música

A música-como-comodity-streaming avança. Deu no clicRBS:

***

Virgin e Universal anunciam download ilimitado de música

Descarga livre de arquivos do catálogo vai custar cerca de € 17

A operadora de televisão a cabo britânica Virgin Media e a maior produtora musical do mundo, a Universal, anunciaram esta semana a criação conjunta de uma loja online que permite aos assinantes descarregarem um número ilimitado de músicas.

O serviço permitirá que, por um preço que rondará as € 17, os assinantes ouçam ou descarreguem todas as músicas da Universal que pretendam. Será, assim, um concorrente direto do iTunes, a loja de música online da Apple que cobra por cada faixa ou álbum.

O serviço deverá estar disponível até ao final do ano, apenas no Reino Unido.

Como parte de um acordo entre ambas as empresas, a Virgin irá também combater a partilha ilegal de conteúdos detidos pela Universal, podendo chegar mesmo a suspender por tempo limitado as ligações dos piratas que utilizam o seu serviço de acesso à internet.

A medida poderá ser polêmica, já que, na semana passada, o Conselho Constitucional francês chumbou uma muito controversa lei que pretendia criar uma entidade não judicial para cortar o acesso a quem descarregasse ficheiros ilegalmente.

O anúncio do acordo surge um dia antes do ministro das Comunicações britânico, Lord Carter, apresentar o Digital Britain, um relatório com várias propostas para lutar contra a pirataria digital.

Hobnox: criando música eletrônica online



Descobri o fascinante projeto Hobnox por uma dica do músico Alexandre Pereira, que por lá já "brincou". Como definir Hobnox? Vejam o que eles dizem de si próprios (os grifos são meus):

Hobnox is an online entertainment and publishing platform, a network for creatives and their fans. We unite broadcast-quality web media with cutting edge community-enabling technology. With Hobnox, an international media corporation is born. Created for artist by artists, Hobnox combines the best of current web entertainment with the newest technological possibilities of the internet to create fascinating opportunities for both artists and audiences.

Between November 2007 and February 2008, Hobnox called on artists to submit their projects to the "Hobnox Evolution”, an artist-development program that encouraged over 1,500 projects to be submitted for review. These artists became the first generation of the Hobnox-community. The development process of Hobnox embarked onto the next level:
a community, stage, library and the first web-based production tools for artists are now in a public beta-phase.

On hobnox.com
artists can present their content to the community, work on projects, collaborate and connect with like-minded artists. It will be the online platform for the creation and presentation of sophisticated web-entertainment. It will be a meeting point, a stage, a workshop and eventually a marketplace for creative content. In July 2008, these aspirations were awarded with the Grimme Online Award.



Se no Indaba music é possível mixar online trilhas de áudio, aqui é o lance é criar música eletrônica. O que chama mais atenção em Hobnox são as ferramentas online de criação de áudio e vídeo, o Audiotool e o Livetool, além de uma biblioteca de sons e imagens. Tudo free. Me concentrei no Audiotool, que tem uma interface linda, extremamente bem feita e metafórica, lembrando o Reason. Você vai arrastando com o mouse as máquinas de ritmo, o sequenciador de baixo, as mesas de 16 canais e os pedais de efeito e ligando uns aos outros com cabos. E pode gravar suas criações com até 5 minutos de duração.



Apesar dos recursos ainda muito limitados, é realmente fascinante, não apenas pela diversão de criar música eletrônica online, mas pela promessa de uma plataforma como essa elevada a um nível pro, num futuro não muito distante, à medida que as conexões com a web aumentarem de velocidade. É a fome com a vontade de comer: comunidades de pessoas criativas compartilhando ferramentas poderosas de criação.

Passem por lá e digam o que acharam.

17 de jun. de 2009

O futuro a Deus pertence, o passado está escrito - 1



Texto do Beni Borja.

***

Visões apocalípticas nos assaltam por todo lado. O produto físico acabou. A música gravada será gratuita. Os publicitários vão tomar conta do negócio e todos faremos jingles. Morreremos todos de fome. Parece interminável a lista de desgraças previstas para o nosso destino de fazedores de música.

Prever o futuro é esporte de alto risco, do qual já me aposentei.

O certo é que estamos perdendo a locomotiva do negócio da música como conhecíamos. Mas o trem é longo, e essa não será a primeira vez que trocamos de locomotiva. Uma visita aos 250 anos de história que precederam as nossas incertezas de hoje, talvez possa nos acalmar um pouco.

Duzentos e cinquenta anos!?! É isso mesmo que voce leu. O negócio da música começou a tomar a forma empresarial que ele tem hoje em meados do século XVIII, quando as primeiras editoras de música foram fundadas.

As editoras são as empresas mais antigas do negócio da música. Se chamam editoras porque originalmente o seu negócio era publicar partituras. Algumas dessas empresas ,com mais de duzentos anos, como a italiana Ricordi e a inglesa Boose & Hawkes , continuam publicando partituras até hoje.

No final do século XIX , para ouvir música era preciso que alguém a tocasse. As partituras eram então a locomotiva da música.
Para um compositor dessa época, ter sua música publicada por uma grande editora era como para um artista de anteontem ter seu disco lançado por uma grande gravadora, era o caminho inevitável para alcançar o sucesso comercial.

No início do século passado, em poucos anos, a música gravada substituiu as partituras como propulsora do negócio da música. Quando o público inevitávelmente passou a preferir ouvir Enrico Caruso do que o tenor desafinado da esquina , uma paisagem desconhecida tomou o horizonte da música.

Então apareceram os inevitáveis cavaleiros do apocalipse. Quem vai escrever música, sem editoras para lançá-las ? Quem vai fabricar instrumentos se só músicos profissionais vão tocá-los? Quem vai pagar as nossas contas??

A crise veio e muitas editoras fecharam ou foram compradas por outras. Mas com o passar dos anos muitas sobreviveram, porque usaram o relacionamento que tinham com os compositores para se tornarem suas representantes nas relações que eles precisaram estabelecer com as novas gravadoras e os intérpretes das suas obras.

As editoras, desde então, são as representantes dos autores na exploração comercial das suas obras. Esse papel de representante (muitas vezes feito de forma lesiva aos interesses econômicos do autor, mas isso é conversa que não cabe aqui) garante as editoras um lugar destacado no empurra-empurra de rearrumação que estamos vivendo entre os principais atores no negócio da música.

Ou seja, muita calma nessa hora , porque o futuro a Deus pertence.

Saudações musicais,

Beni

Imperdível! Estou instalando o meu



Caraca, maluco! É a reflexão mais profunda que eu posso fazer a respeito. rsrs

Pode ser o fim da compra de arquivos? Somado ao Spotify, com certeza.

16 de jun. de 2009

Dicas e “mandamentos” do mundo digital em duas listas interessantes


Vários sites andam fazendo listas de dicas ou mandamentos para o mundo digital. Aqui vão algumas interessantes e/ou divertidas.

Do site Hypebot vêm os

10 mandamentos da música 2.0:

1. Não adorarás falsos profetas – Nem contrato com gravadora nem o Auto-Tune são teus salvadores

2. Só servirás a um Deus – Ele (ou Ela) se chama O Fã.

3. Darás música de graça - Como Jesus e o pedaço de pão, dá ao seu rebanho um presente para que eles o multipliquem enquanto o passam adiante

4. Não roubarás – Se apoderar de uma levada é uma coisa, mas roubar...

5. Escreverás teu blog – Teu rebanho quer saber o que estás fazendo.

6. Criarás perfis – Onde teu rebanho estiver, tu deves estar.

7. Postarás tuas fotos - No palco, fora dele e em qualquer fase de qualquer projeto.

8. Uploadearás teus vídeos – Os grandes, os pequenos e todos os outros.

9. Dividirás: Teus shows, tuas idéias, dividirás com teus fãs.

10. Faz aos outros o que queres que façam a ti mesmo – Tu encontras as mesmas pessoas no caminho para baixo que encontrastes no caminho para cima.

Do blog do Chris Anderson no TED vêm as

9 dicas para quem usa Twitter

1. Aprenda a usar as buscas no Twitter:
A melhor forma de se divertir com o Twitter é experimentar as funções de busca. Experimente digitas qualquer coisa que te interesse – sua cidade natal, seu hobby, ou qualquer nome de usuário – na caixa de busca na home do site do Twitter. Provavelmente vai se surpreender.
Ao contrário do Google, o Twitter procura o que foi duto pelas pessoas nos últimos minutos, horas ou dias. Isso te dá uma noção do que o mundo está pensando agora sobre quase qualquer coisa.

Tem uma função de busca avançada que pode ser usada para buscas complicadíssimas.

Se criar uma busca que seja útil, salve-a, ou, no caso de buscas avançadas, pode usar a função bookmark.

2. Não tome a pergunta “O que você está fazendo?” literalmente
Você não precisa responder a pergunta diretamente. Com o passar dos tempos a maior parte das pessoas prefere responder uma outra: “O que você tem para dividir que pode interessar outras pessoas?”

Pode ser um pensamento, uma citação, um artigo, uma pergunta provocativa, um vídeo, uma foto, uma frase engraçada – ou apenas “retuitar” o que alguma outra pessoa dividiu (ver abaixo). A melhor forma de desfrutar o Twitter é descobrir a sua forma pessoal de dar a seus seguidores alguma coisa que eles vão gostar.

3. Não precisa “tuitar”o tempo todo
Tem gente que acha que tem que “tuitar” todo hora. Mas ninguém está contando.
Uma vez que alguém comece a te seguir só vai deixar de fazê-lo se você encher o
saco. O melhor é só “tuitar”quando você tiver algo interessante para compartilhar. O
mundo do Twitter vai te agradecer por menos ruído e mais sinal. Falando nisso...

4. Menos é mais
O limite ridiculamente pequeno de caracteres parece uma prisão, mas é a chave do sucesso do Twitter. Isso força as pessoas a serem disciplinadas e criativas. A ir direto ao assunto. E se, por algum motivo, você tiver necessidade de falar mais, escreva em seu blog e coloque um link para ele no Twitter.

5. Diminua os endereços da web
Em relação aos links, a limitação de caracteres vai exigir que você reduza os tamanhos dos links que você venha a citar. Tente http://bit.ly Ele te dá o benefício adicional de dizer quantas pessoas clicam no link que você postou.

6. Ajude a espalhar o que há de melhor “retuitando” (RT)
Informação se espalha no Twitter como fogo em lenha seca. Isso acontece porque as pessoas “ReTuitam”o que elas gostam. Como fazer: http://bit.ly/b8GJN

Três razões para RT:
- Ajuda a espalhar mensagens sobre coisas que importam para você.
- Você estará sendo gentil com o usuário original da mensagem. E ele vai notar.
- Você dá conteúdo interessante para o segue sem precisar escrever do começo.

7. Twitter NÃO é bom para conversas. Não exagere.
Você pode responder apenas usando a seta de reply, mas lembre-se :
- seus seguidores podem ver a resposta
- qualquer um que entre no seu timeline pode ver resposta
- é difícil para seus seguidores entenderem sua conversa

Conclusão: não deixe as respostas serem mais que uma pequena parte daquilo que você “Tuíta”. Direct Messaging, IM ou e-mail são ferramentas muito melhores para conversas. Mas parece que o Twitter está trabalhando em ferramentas para melhorar essa parte.

8. Entenda a realidade dos números do Twitter

O crescimento do Twitter foi explosivo. Algumas pessoas seguem centenas e até milhares de outras pessoas. Mas ninguém descobriu como enfiar mais de 24 horas num único dia. A maior parte dos usuários não consegue dar cabo nem de uma pequena fração do que lê. Na verdade, a maior parte dos seus tweets são vistos por, no máximo, 10% dos seus seguidores, porque ou eles não estão online quando você os postou, ou porque ficam submersos num dilúvio de mensagens. Além disso, há muitas contas inativas. Então, escreve com convicção, mas não fique desapontado se a resposta for menor que o que você esperava.

9. Agora leia alguns bons guias de Twitter
- para iniciantes: http://bit.ly/A4DrC
- mais amplo: http://bit.ly/jUBz
- para o jargão do Twitter: http://bit.ly/2K5d2
- como ter mais seguidores: http://bit.ly/xhXL
- os melhores aplicativos para Twitter: http://bit.ly/1gtcbO

Espero que essas dicas sejam úteis para vocês.

Assoviando e chupando cana



Em um artigo presente aqui no blog, Beni Borja comentou que

A especialização do trabalho é um fato inescapável da vida econômica no nosso tempo. Quem faz arte, se puder, se ocupará só de criar. Quem gerencia os negócios que surgem à partir da arte, tenderá a se ocupar exclusivamente de fazer dinheiro com a criação dos outros.

Essa divisão de trabalho é um avanço da civilização, que não vai desaparecer só porque apareceu um novo modelo de negócios. Passado o momento de confusão, continuaremos tendo empresários e artistas.

Em O Culto do amador, que leio em pílulas, achei um trecho que complementa o que Beni disse acima:

No século XIX, essa divisão do trabalho não se refere apenas à decomposição de tarefas numa fábrica manufatureira ou numa linha de montagem. Ela inclui o trabalho daqueles que escolhem uma profissão ou campo, adquirem educação ou treinamento, ganham experiência e desenvolvem suas habilidades dentro de uma meritocracia complexa. Todos eles têm o mesmo objetivo: adquirir expertise.

Numa sessão famosa de
A ideologia alemã, Karl Marx tentou seduzir o leitor com um mundo pós-capitalista idílico onde todo mundo pode "caçar de manhã, pescar de tarde, criar gado ao entardecer e criticar após o jantar". Mas se todos nós podemos ser simultaneamente caçadores, pescadores, criadores de gado e críticos, pode algum de nós realmente sobressair em alguma coisa, seja na pesca, na criação de gado ou na crítica?

***
O que será que isso tem a ver com o estado atual do mundo da música?

12 de jun. de 2009

Trama inicia transmissões ao vivo pela internet

A gravadora Trama informou por e-mail:

* * *

TV Trama - Ao Vivo dos Estúdios reunirá nomes como Quinteto em Branco e Preto, Thiago Petit, Mombojó, Garotas Suecas, Marcelo Camello, Paula Lima e Emicida

As câmeras dos estúdios Trama passam a transmitir, ao vivo, tudo o que acontece por lá. A estréia oficial do projeto TV Trama acontecerá durante as próximas gravações do quadro Ao Vivo, do Radiola – programa de música semanal produzido pela Trama e veiculado na TV Cultura. A maratona, que reunirá 24 bandas e músicos dos mais variados estilos, começa no dia 15 de junho, às 9h, e vai até o dia 18. Serão doze horas diárias de música e tudo poderá ser acompanhado pelo seguinte endereço: www.trama.com.br/tvtrama/

TV Trama é um projeto em parceria com o UOL. A pré-estréia aconteceu no dia 18 de maio, com o pocket show de lançamento do Álbum Virtual C_mpl_te, segundo trabalho da banda Móveis Coloniais de Acaju. Inicialmente, as câmeras serão ligadas em ocasiões específicas, mas a idéia é que dentro de pouco tempo o público possa acompanhar a movimentação dos estúdios 24 horas por dia.

LINE UP

Gravações segunda-feira, dia 15/05
Pullovers
Garotas Suecas
Mombojó
Guizado
Jards Macalé
Comadre Fulozinha

Gravações terça-feira, dia 16/06
Thiago Petit
Wry
Holger
Virginia Rosa
Marcelo Camello
Kamau

Gravações quarta-feira, dia 17/06
China
Quinteto em Branco e Preto
Pentágono
Samba de Rainha
Lenine
Emicida

Gravações quinta-feira, dia 18/06
Bruno Moraes
Paula Lima
Wado
Verônica Ferriani
Choro das 3
Projeto Manada

9 de jun. de 2009

Indaba Music: mixando online


Descobri o Indaba Music não me perguntem como, pois já esqueci. Indaba é uma palavra zulu que evoca espírito de colaboração e comunidade. O negócio lá é propiciar projetos colaborativos de música, inclusive com uma ferramenta de mixagem online.

Ao se inscrever, você pode criar Sessions na área MyStudio, fazendo upload de seus arquivos de referência e as trilhas independentes.

Como a coisa é organizada como uma comunidade, você indica para os outros as características do seu projeto (estilo, instrumentos, andamento etc.) e o que você está precisando (um baixista, um produtor, arranjador etc.). Você pode deixar o projeto aberto a experiências de estranhos ou não, assim como licenciá-lo pelo Creative Commons. Também tem outras ferramentas disponíveis, como um blog.

O mais legal mesmo é o editor de música online (Session Console). Programado em Flash, tem o visual e o comportamento típicos dos GarageBands e similares. Só que ainda é, compreensivelmente, muito limitado em recursos. Mas é surpreendentemente ágil se considerarmos que é online. Vejam abaixo um vídeo explicativo do Session Console.



Eu diria que é ainda uma brincadeira deliciosa, inclusive para gente grande. Mas, com o avanço da velocidade de acesso no futuro, pode se tornar coisa séria.

Ah, é de graça, mas com limite de uso. Totalmente liberado, são 100 dólares por ano.

Coldplay ensina o caminho das pedras para a independência


Clipe hilário. Muito bom.

O Coldplay tem feito um caminho brilhante rumo à independência. O contrato deles com a EMI é de 5 discos. Viva La Vida foi o quarto, só falta mais um. E depois? Vai valer a pena continuar usando os serviços de uma gravadora? Será que ela ainda vai existir?

Como os caras são muito espertos, começaram o caminho rumo à independência cadastrando os fãs enquanto estão super expostos. Assim, quando tomarem seu rumo sozinhos já terão como encontrar todos os seus fãs na rede. Até eles, que estão com o boi na sombra agora, sabem que o caminho é o contato direto com o público.

Para o lançamento do single Violet Hill eles cadastraram milhões de fãs. O mesmo aconteceu para o disco ao vivo gratuito. Imagine o tamanho do investimento para gravar e lançar um disco de graça. Qual o benefício? Cadastrar os fãs para garantirem a independência.

Se uma banda do tamanho do Co;dplay está investindo tanta energia e dinheiro nesse caminho por saber que é o único garantido no futuro - ou no presente no caso do NIN -, porque uma banda independente não deve colocar toda a sua disposição para criar esse canal direto?

Para quem entende inglês, aqui vai um texto do ótimo blog TechDirt sobre o mesmo assunto:

The Key To Being A Successful Musician:
Focus On Fan Relationships... Not Industry Relationships

from the get-it-straight dept

Mark Rosedale points us to an interesting blog post from singer/songwriter Shaun Groves, where he discusses how the music business is changing, and how it's the artists that need to change, by focusing on different kinds of relationships:

The music business is about relationship. And now it's the artist's turn to have one.

Success in the music business once hinged on only a handful of relationships: a publicist and a magazine, a salesman and a bookstore, a radio promoter and a radio station, a booking guy and a promoter, an artist and a manager, a writer and a publisher. If all these relationships were working, if all parties' interests were respected and pursued, if no personalities collided to the point of impeding progress, then the project or artist they were tied to would succeed (from a business standpoint.)
But, today, that equation has changed, and artists need to learn how to have very different types of relationships -- and it's difficult for some:
Technologies can foster relationships. But not without a lot of personal investment and intentionality from an artist.

This is a big shift in thinking for artists, especially at the top levels of this industry. Artists aren't accustomed to being so accessible, accountable and out of control. Artists are accustomed to being in front of audiences that care about what they do, audiences they know are fans and they keep in the seats for a couple hours by charging a ticket price. But on-line, where spending time with an artist is free, anybody can wander into the crowd, boo, change the subject, or walk out. And they will.

Also, artists are used to hiring people to handle their relationships for them. That's at least 90% of what a manager does. Labels congratulate and critique through a manager, for instance, who adds his own diplomatic spin to every word so the artist's feelings aren't hurt and the relationship is preserved. Not so on-line. Someone can be hired to hit the "publish" button on a blog post that gets e-mailed over, invite people to a Facebook event and even write to people for an artist and signed their name (it happens), but no one can convincingly be the artist every day in post after post or interact with commenters regularly. Artists can't hire anyone to be them 24/7 and the internet demands those kind of hours.
I know that whenever we write stories about artists successfully connecting with fans, we get angry messages from music industry folks about "what if artists don't want to connect with fans." What Shaun is suggesting here is that if they don't, then they're not going to have the type of relationships necessary in the modern music world. In some ways, saying "what if musicians don't want to interact with fans" is the equivalent of saying "and what if Widget Co.'s employees don't want to interact with customers." That's fine... but then they can't complain when their widgets don't sell. Shaun concludes by stating:
If the music industry dies it won't be because everything changed. It will be because artists didn't. Artists today have to - no, we get to - do what the rest of the industry and human race has been doing for eons: We get to be real human beings spending time with other real human beings. There's no shortcut for that.

This is a fantastic point. In my MidemNet presentation about how Trent Reznor connected with fans and gave them a reason to buy, one point I raised briefly (which got a laugh from the audience) was the crazy idea that some of Reznor's actions made him "seem human," and how rare that was in the music industry. It's a point that bares repeating, so I'm glad Shaun called it out (and that Mark alerted me to it). Nearly every success story we've discussed has had that in common: it's about making the artists seem human -- and that helps people feel like they want to help the artists out and they want to pay for things, rather than feeling pressured or coerced into paying.

2 de jun. de 2009

Eu quero meu Spotify

Spotify, para quem ainda não sabe e não sonha com ele, é um serviço de streaming on demand. Ou seja, você pode ouvir qualquer música a qualquer momento que quiser, pode criar, trocar e compartilhar listas com outros usuários, sem ter que baixar nenhuma canção. No momento só existe na Europa. A previsão de implantação para os EUA é para o fim desse ano, assim como a portabilidade total. No momento é um aplicativo para desktop. Embora já existam alguns aplicativos que solucionem parcialmente esse problema como no vídeo abaixo:



Não é impressionante?

Para entender melhor a trajetória do Spotify, aí vai um vídeo como Daniel Ek, o inventor dessa história, no qual ele relata os dois anos de conversações com gravadoras e editoras para conseguir lançar o aplicativo.


The Music Void - Daniel Ek on MUZU.

Eu quero meu Spotify!!!