tag:blogger.com,1999:blog-4944381352384661594.post9102472508865058168..comments2023-04-14T07:59:10.493-07:00Comments on Musicalíquida: Música Digital: a solução. Primeira parte - Fazendo as pazesMarcelo Pereirahttp://www.blogger.com/profile/02040493023342836756noreply@blogger.comBlogger36125tag:blogger.com,1999:blog-4944381352384661594.post-3206249620409879752009-09-14T17:36:27.106-07:002009-09-14T17:36:27.106-07:00A minha opinião é simples e objetiva, radicalismo ...A minha opinião é simples e objetiva, radicalismo de ambas as partes não resolve o problema, eu faço uma comparação bem simples, um boi ta cheio de carapatos, em vez de acabar com os carrapatos quem morre é o boi. O que falta é vontade das partes de achar uma saida para o problema. O próprio artista terá que produzir seu cd para poder sobreviver.Unknownhttps://www.blogger.com/profile/09095595258468145012noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4944381352384661594.post-10472002782751678142009-09-08T06:41:14.260-07:002009-09-08T06:41:14.260-07:00Eu não vejo nenhum dos problemas que vocês apontam...Eu não vejo nenhum dos problemas que vocês apontam emm relaçnao à Tarifa Plana. O mais difícil é conseguir um consenso. Depois, os provedores têm que repassar o valor integral, que não é estipulado por eles. <br />A comparação com o ECAD também não é muito feliz, porque o problema dele não está na distribuição, mas na arrecadação. Receber de rádios, TVs, casa de show etc. é que é complicado. A distribuição vai bem. Melhorou muito do fim dos nos 80 para cá.<br /><br />Vou tentar organizar os comentários por assunto e abrir discussões específicas.Leonihttps://www.blogger.com/profile/10230685266860427745noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4944381352384661594.post-11127808768608236582009-09-07T04:11:07.195-07:002009-09-07T04:11:07.195-07:00Sou absolutamente contra a pirataria, mas é fato q...Sou absolutamente contra a pirataria, mas é fato que foi graças a ela que artistas da cena independente conseguiram chegar aonde chegaram. Graças à pirataria as grandes gravadoras quebraram e o monopólio da música acabou, pelo menos no Brasil. Não dá pra fechar os olhos pra isso. Nada é de todo bom nem de todo ruim.<br /><br />Quanto à pirataria cibernética que fique claro que os artistas mal ganhavam em cima da vendagem dos discos em relação ao custo que chega ao consumidor. O retorno maior era em relação aos shows.<br /><br />Tarifa Plana é só mais uma coisa pra algum órgão receber e não repassar para os artistas, assim como o ECAD faz e os próprios artistas não tomam providência nenhuma. Aliás, se em anos não se preocuparam em resolver a questão de repasse do ECAD, não seria agora que se organizariam para receber um repasse de tarifa plana.<br /><br />Não querem que os arquivos sejam ciberneticamente pirateados mas também não abrem mão do valor absurdo que cobram pelos CDs. É aquele tipo de coisa: Reclamar é ótimo, querer e se entregar pela causa para resolver o problema ninguém quer. Aliás, as melhores produções musicais no Brasil (e menos conhecidas)tem resolvido bem esse problema. Vide Hamilton de Holanda, indicado para dois Grammy que vende seu CD a R$5,00. A melhor música por um preço que todo mundo pode pagar. Como dizia meu avô: Quem quer faz, quem não quer manda.Karina Santiagohttps://www.blogger.com/profile/17808113897104587732noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4944381352384661594.post-5402345622724557412009-09-06T20:58:59.901-07:002009-09-06T20:58:59.901-07:00Tarifa Plana me dá medo. Sabe aquele lance da gaso...Tarifa Plana me dá medo. Sabe aquele lance da gasolina? Ela "aumenta", beleza. Ela "baixa", ninguém fica sabendo, ou, SE ficam sabendo, não se tem o desconto da "baixa" refletindo no seu bolso.<br /><br />Com essa coisa de Tarifa Plana, pode rolar um aumento abusivo por parte dos provedores de internet, usando essa "desculpa".<br /><br />O assunto é polêmico, complicado, mas acho que o caminho está sendo aberto, e por aqui. <br /><br />E o caminho é esse!!! De discursos ponderados em busca do bem de todos, e não aquela coleção de sandices que li no Blog do Globo, e que me fez desistir de ler o resto.<br /><br />P.S.: Destaco os comentário de Beto Bellini e Daniel Lopes. Parabéns!!!!Chris Garhttps://www.blogger.com/profile/13557013923588628930noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4944381352384661594.post-26689844740635161822009-09-05T09:35:13.586-07:002009-09-05T09:35:13.586-07:00Que bom ver alguém com o teu currículo, Leoni, def...Que bom ver alguém com o teu currículo, Leoni, defendendo o diálogo e vou aproveitar este espaço para apresentar algumas opiniões.<br />Não concordo com o ataque às gravadoras ou ao seu modelo de negócio. Nem tão pouco pactuo com a pirataria, seja ela física ou virtual. O que defendo é a criação de uma alternativa, onde os artistas possam apresentar seu trabalho e que, no final, isto possa trazer dinheiro para ele. Sim, dinheiro é importante, todos nós queremos ter condições de fazer e ter coisas que gostamos e, para isso, o dinheiro é necessário.<br />Os que quiserem continuar no modelo atual, que continuem, pois acho que temos que respeitar as opções de cada um. Quem quiser continuar adquirindo suas músicas através da pirataria, que continue, afinal, duvido que se possa frear isso... Enquanto houver artistas vendendo seu trabalho no modelo tradicional, haverá consumidores dando um jeitinho de ter seu consumo barateado;<br />O que devemos nos preocupar é em desenvolver um modelo que permita aos artistas terem seu trabalho divulgado de maneira justa e que também permita o seu sustento (seja lá o que isso signifique para cada um...), mas que ao mesmo tempo seja justo para quem quer ter acesso à cultura.<br />O MPB surgiu com essa proposta principal e acho que dela não deve se distanciar. Há muita discussão p ela frente mas, principalmente, há muito trabalho. Desculpe Leoni, mas não acredito ser possível um "acordo" entre as partes. Infelizmente, nosso mundo capitalista só entende uma linguagem:a do mercado (e isso vale tanto para as gravadoras quanto para os usuários), por isso acredito que a melhor solução seja o surgimento de uma alternativa e que, por seus próprios méritos, ela se sobressaia.<br />Ao mesmo tempo que acho absurdo o modelo atual que as gravadoras trabalham, também acho absurdo alguém dizer que a produção cultural deve ser socializada. A criação de uma música, para mim, está nivelada a qualquer outra atividade humana e, como tal, cada um deve ter a liberdade de fazer com o produto do seu trabalho o que quiser. Alguém anda por aí, dizendo que as criações dos estilistas devem ser socializadas? Eu devo ter o poder de fazer o que quiser com o resultado do meu trabalho (seja ele físico ou intelectual).<br />Quanto ao SMD, também fiz algumas pesquisas e, para as quantidades em que a maioria dos artistas trabalham hoje, acho que é a melhor alternativa.<br />Espero que continues contribuindo para a "causa" e que possamos, todos juntos, encontrar este caminho antes que seja tarde.Ramirezhttps://www.blogger.com/profile/14269520598997708910noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4944381352384661594.post-46719363175312983582009-09-04T15:43:39.330-07:002009-09-04T15:43:39.330-07:00Muita gente escreveu por aqui. Vou estar fora do a...Muita gente escreveu por aqui. Vou estar fora do ar uns dias e prometo, na volta, responder a todos. Além de continuar o meu texto.Leonihttps://www.blogger.com/profile/10230685266860427745noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4944381352384661594.post-11130186029231245472009-09-04T11:48:21.008-07:002009-09-04T11:48:21.008-07:00A maior comunidade de downloads do orkut( discogra...A maior comunidade de downloads do orkut( discografias) está de volta, só que parece que a APCM deletou a segunda maior, que estava na ativa desde quando a original ficou desativada, o que vocês acham disso? O google está colaborando também pra essa guerra só crescer?Áureo Lopeshttps://www.blogger.com/profile/02005983006841053937noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4944381352384661594.post-39254784170955408252009-09-03T04:52:50.424-07:002009-09-03T04:52:50.424-07:00Texto bacana da Le Monde diplomatique
http://diplo...Texto bacana da Le Monde diplomatique<br />http://diplobr.rezo.net/2009-05,a2845Phiattrohttps://www.blogger.com/profile/17539626319741526529noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4944381352384661594.post-63122674377996544982009-09-03T04:48:48.330-07:002009-09-03T04:48:48.330-07:00Leoni, a questão do download gratuito é uma conqui...Leoni, a questão do download gratuito é uma conquista social. O problema é muito mais embaixo e olhar pra qualquer 'obra', artística, intelecutal, hoje em dia, tem que ser uma perspectiva mais social e menos capital, sobretudo em países emergentes e pobres.<br />Infelizmente, nas revoluções, alguém sai perdendo. <br /><br />Neste caso, a discussão passa por como devemos encarar os direitos sobre a obra. Vetar o download gratuito é fechar uma janela que foi aberta a favor da democratização dos conhecimentos. Nós tupiniquins, temos que lutar pra que essa janela não se feche jamais.Phiattrohttps://www.blogger.com/profile/17539626319741526529noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4944381352384661594.post-60149267188929120552009-09-02T07:39:16.374-07:002009-09-02T07:39:16.374-07:00Leoni, a grande questão é que todo o modelo de neg...Leoni, a grande questão é que todo o modelo de negócio das grqavadoras se desenvolveu a partir da premissa de elas terem o controle total sobre os canais de distribuição e divulgação. Elas sabem que sem esse controle ou elas se reinventam ou não sobrevivem. como elas não estão dispostas a se reinventar(e muito menos a desaparecer) elas tentam de todas as formas manter o controleJoão Sérgiohttps://www.blogger.com/profile/02009263336322933237noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4944381352384661594.post-53883047591432443802009-09-01T14:17:35.674-07:002009-09-01T14:17:35.674-07:00Daniel, em relação ao Spotify ser "só mais um...Daniel, em relação ao Spotify ser "só mais um site", ainda não sabemos. Sua capacidade de alterar a forma de ouvirmos música ficará mais clara com seu lançamento no mercado americano.<br /><br />Mas é bom lembrar o que "simples" sites podem fazer. O Napster praticamente inaugurou a era do mp3, por sua engenhosidade. E o Google descortinou a web que hoje chamamos de 2.0.Marcelo Pereirahttps://www.blogger.com/profile/02040493023342836756noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4944381352384661594.post-67461110356438269032009-09-01T10:47:07.549-07:002009-09-01T10:47:07.549-07:00Daniel, o Andrew Keen é mesmo uma figuraça. Já viu...Daniel, o Andrew Keen é mesmo uma figuraça. Já viu a entrevista dele na Globonews? Está <a href="http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1110840-7823-JORNALISTA+INGLES+ANDREW+KEEN+ALERTA+A+POSSIVEL+ANIQUILACAO+DA+CULTURA+DE+QUALIDADE,00.html" rel="nofollow">aqui</a>. Ao mesmo tempo insider e outsider da turma do Silício, ele se autodenomina um "pessimista-otimista"(?!). Acho que ele diz verdades inconvenientes.<br /><br />Adoro esse papo de Kurtzweil, singularidade, pós-humanidade etc. Gostaria de ficar horas conversando sobre isso. <br /><br />O fato é que realmente estamos em meio a um processo de aceleração exponencial tecnocientífica e nosso assunto em questão tem tudo a ver com isso. Fomos ou não fomos levados de roldão e pegos todos de caças curtas? Em relação aos avanços feéricos que estamos vivendo e que ainda viveremos, somos neo-primitivos, ianomâmis da nossa própria cultura.<br /><br />Mas essa indefinição e espanto é que tornam nossa época interessante - ao menos é isso que sinto nos momentos de mais otimismo. Mil perigos e mil portas para abrir e experimentar. Quais delas nos levarão à saída?Marcelo Pereirahttps://www.blogger.com/profile/02040493023342836756noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4944381352384661594.post-75801072848867554962009-09-01T08:12:37.999-07:002009-09-01T08:12:37.999-07:00Oi Marcelo,
É verdade, o que falei é apenas o iní...Oi Marcelo,<br /><br />É verdade, o que falei é apenas o início. Nao sou um especialista no assunto, mas talvez ninguém seja. O Kurtzweil é um tanto sinistro mesmo, e bastate lunático também, vide sua corrida pessoal pela imortalidade(que acho uma maluquice danada). Mas concordo com ele quando penso que ja estamos catapultados para uma nova realidade, vai ser radical..ja é.<br />Nos preocupamos com a música, mas assombroso mesmo é o que acontecerá com o jornalismo, como alardeia o nervoso Andrew Keen. "The cult of the amateur" é mais assustador pra mim do que a singularidade de Kurtzweil.<br />Sou um tanto pessimista e cético de natureza, spotifys da vida nao me animam um pingo... é só mais um site, mais um nome de usuario e mais uma senha pra guardar (ufaa!). Mas nao deixo de apreciar quem nao é como eu, e se levanta pra debater como é o seu caso, do Leoni e de tanta gente...<br />abs!daniel lopeshttp://www.sonido.com.brnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4944381352384661594.post-74458954844804023162009-09-01T08:08:22.080-07:002009-09-01T08:08:22.080-07:00continua....... da pag 2
Sobre o "tarifa pla...continua....... da pag 2<br /><br />Sobre o "tarifa plana para o compartilhamento de arquivos digitais" que também é conhecido como "gravame" ou "canon digital" entendo que não resolve o nosso problema e não é solução. A idéia de remuneração de cópia privadas pode gerar outros problemas. Por exemplo, seria cobrado uma taxa sobre todas as mídias e não somente para o uso da internet. Com essa tarifa ao comprar um cd virgem, então, estarei pagando a taxa por algo que não tem direitos autorais. Eu estaria pagando a taxa por gravar fotos de um debate do MPB por exemplo. E como controlar isso tudo, se nós podemos trocar músicas livremente?<br /><br />Ai que entra o DRM (http://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_de_direitos_digitais), que é a trava para impedir ou limitar as cópias. Essa proposta não resolve. Na verdade pode servir para a indústria retomar o controle total do modelo defendido pelos monopólios. Mais informações: http://softwarelivre.org/portal/legislativo/forum-nacional-de-direitos-autorais-fortaleza-copia-privada-e-gravame-de-direitos-autorais?view=true<br /><br />Nós não nunca defendemos e não podemos defender tudo gratuíto. Devemos defender a remuneração justa dos artistas. devemos defender a agregação de valor a música. Que possamos tornar mais complexo o criar e produzir música.<br /><br />Nesse sentido devemos ampliar nossas propostas para a revisão da legislação autoral:<br /><br />Defender:<br /><br />1 - a criminalização jabá;<br />2 - a liberdade na internet;<br />3 - a existência de diversas formas de licenciamento;<br />4 - o modelo do software livre para a música;<br />5 - a Não existência do DRM;<br />6 - a permissão da cópias sem fins lucrativos;<br />7 - o fim do monopólio do ECAD;<br />8 - a permissão de livre reprodução e utilização das obras culturais produzidas integralmente com financiamento público resguardando-se o direito moral do autor.<br /><br />Enfim, aqui acima tem nossas propostas e da carta de SP. Devemos assumir a carta de SP como nossa. Eu já assmi. Mas penso que o MPB deve assumir. Eis aqui a proposta.<br /><br />Bom, continuo depois....<br /><br />Vamos debater mais... Em frente...<br /><br />PAG 3<br /><br />Finalmente Fim... Vixi...Everton Rodrigueshttp://www.brasilautogestionario.orgnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4944381352384661594.post-73418735806865906502009-09-01T08:07:44.147-07:002009-09-01T08:07:44.147-07:00Continua........... da pagina 1
Penso que devemos...Continua........... da pagina 1<br /><br />Penso que devemos trabalhar um pouco na linha que Chico Mendes desenvolveu para defender a Amazonia. Ele fazia parte de um grupo que arriscavam suas vidas porque defendiam o meio ambiente para defender sua sobrevivência. Claro que não precisamos arriscar as vidas hoje. Mas ele desenvolveu a tática do empate que é interessante. Chico Mendes começou organizando pequenos grupos de 100 a 200 pessoas para impedir ou atrapalhar a derrubada da floresta.<br /><br />E nós também devemos nos organizar para impedir que a industria recomponha seu modelo. Nós devemos atrapalhar essa idéia, e para existir pelo menos um empate devemos nós avançarmos um pouco. Para equilibrar um pouco o jogo. Caso contrário será somente a industria e alguns que sairão ganhando novamente. Eles querem o DRM, a criminalização do baixar música para recuperarem seus lucros. Enquanto que a maioria de quem vive na música vive na miséria e poucas pessoas podem acessar a música.<br /><br />Nosso onbjetivo jamais deve ser pela via negativa de destruir as gravadoras. Devemos trabalhar pela via positiva de construir uma cadeia produtiva da música mais justa para quem cria, produz e usa música. Nossa existência não pode ser pela destruição.<br /><br />Sei que Leoni não defende que o dinheiro deve ser o único incentivo. Sim, precisamos de dinheiro para viver nesse sistema, mas essa condição não deve nos limitar a pensar que ele é nosso único incentivo.<br /><br />O incentivo para criar deve ser mais que dinheiro. E nisso o software livre é um bom exemplo. Quem trabalha com software livre não quer somente ganhar dinheiro. Quem desenvolve software livre quer fazer parte de uma comunidade e ser reconhecido por essa comunidade, ou seja, ao invés de apenas o chefe ser reconhecido no modelo software proprietário no software livre todos os colaboradores são reconhecidos.<br /><br />Outro incentivo é através do compartilhamento qualquer membro da comunidade pode subir de nível. Ou seja, um bom programador tem a possibilidade de tornar-se um ótimo programador. Um usuário pode se tornar um desenvolvedor. Assim cada pessoa pode susperar seus limites em desenvolver o código e saber até onde pode ir, e o que é melhor: tem a ajuda coletiva. Além de querer fazer algo que tenha um propósito. Portanto, são diversas as motivações. Tem um texto bacana sobre isso: http://ensinar.wordpress.com/2008/09/25/qual-a-motivacao-do-desenvolvimento-de-software-livre/<br /><br />Pag 2<br /><br />continua.......Everton Rodrigueshttp://www.brasilautogestionario.orgnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4944381352384661594.post-77187190504112178682009-09-01T08:06:14.611-07:002009-09-01T08:06:14.611-07:00Olá Leoni,
Que bom que escreveste esse texto. Pen...Olá Leoni,<br /><br />Que bom que escreveste esse texto. Penso que devemos exercitar mais esse debate e buscar resolver minimamente a questão, e que seja de forma franca e solidária. Gosto da forma como tu traz tuas idéias no texto. Temos que avançar nesse sentido.<br /><br />Existe um clima que tornou-se quase natural, onde as pessoas tendem a defender suas idéias como se fossem as únicas corretas. E isso exclui a possibildade de pensarmos que podemos estar errados. Isso é fruto de nossa educação dogmática. Mas isso não pode ser justificativa. Defender nossos argumentos com firmeza não pode ser sinônimo de ser o portador da única visão correta.<br /><br />Notei isso quando debatemos (Jaqueline, GOG, Fernando, Bruno Souza, Marcelo Branco e Eu) em Brasília no Consegi, onde estava presente o representante do ECAD do DF. Fui o primeiro a falar e quando apresentei o MPB de certa forma o representante do ECAD sentiu-se ofendido. Na minha segunda fala tive que dizer que eu não tinha como objetivo ofendê-lo, e sim colocar que o sistema vigente não é interessante para a maioria que vive da música, e sim para alguns. E que nós queremos construir outras formas e queremos ter direito para tal. Estamos falando de um sistema produtivo da música injusto que existe para quem tem o monopólio da comunicação e usa o jabá como principal ferramenta. Temos que buscar melhor as condições de quem vive da música. Esse é o nosso objetivo. E jamais deve ser destruir.<br /><br />Penso que devemos ser mais radical no sentido de tentar buscar as soluções adequadas ao momento em que vivemos, sem conciliar por conciliar. E sei que é isso que Leoni também quer. Claro que iremos conciliar em algum momento, mas nós precisamos tentar avançar ao máximo.<br /><br />Concordo que extremismos e rompimentos por mais justos que possam ser não nos ajudará.<br /><br />PAG 1<br /><br />Continua...........Everton Rodrigueshttp://www.brasilautogestionario.orgnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4944381352384661594.post-80029848638686323092009-09-01T07:10:48.561-07:002009-09-01T07:10:48.561-07:00" Encurtar as distâncias " , sem dúvida ..." Encurtar as distâncias " , sem dúvida . Questão difícil . ha que se receber , mas como fruto deste encurtamento de distancias que a " baixachão de arquivos " proporciona .<br />Punir é uma maneira burra de tentar controlar o incontrolável . Sempre que se pensa em tarifas planas ... sei lá me soa como imposto e recaimos na distribuição injusta e desvios e etc...<br />To aqui só pensando alto e dividindo meus pensamentos com vcs ..cris braunhttps://www.blogger.com/profile/18098315484027098206noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4944381352384661594.post-80973764371467009862009-09-01T07:05:16.920-07:002009-09-01T07:05:16.920-07:00Leoni, primeiramente ótimo texto. A abordagem pací...Leoni, primeiramente ótimo texto. A abordagem pacífica é assaz necessária nos tempos atuais..<br /><br />Eu disse no FISL 10 esse ano, e continuo afirmando que essa perseguição de agentes como a RIAA e o desespero e sentimento de dano que os artistas têm sentido por causa da obtenção gratuita da arte só existe e vai persistir enquanto não for enxergado/admitido que a venda da obra não pode ser o sustento do artista.<br /><br />Uma vez que a obra seja publicada, ela ganha o conceito etéreo do livre acesso. Porém não se torna, obviamente, de _propriedade_ pública.<br /><br />Querer retorno financeiro a cada execução caseira da música, a cada menção que um indivíduo possa fazer a outro sobre uma determinada música, ou álbum, é o mesmo que querer que cada visitante de nossas casas deixe 1 real na saída, pra inteirar na taxa da companhia de água, em retribuição aos copos de água servidos..<br /><br />Bem, a idéia de embutir uma taxa nas conexões de banda larga para retornar aos defensores da "arte paga" até que soa bem. Mas qual seria a garantia de que as concessionárias de banda larga não imputariam suas próprias "taxas de serviço"? Entendem? É o mesmo efeito que encaresse as mídias vendidas nas prateleiras hoje em dia, que com impostos mil alimentam os cofres do governo.<br /><br />Não me entenda mal, Leoni, por favor.. nem trate como ofensa, mas, se as concessionárias de banda larga tomassem essa postura de tarifar essa taxa-extra (o que não é nada difícil de acontecer), nós usuários-finais/consumidores, ficaríamos tão indefesos como quanto já somos, posto que teoricamente, um movimento maciço de vocês artistas contra a indústria predatória da música ajudaria e MUITO (ok, na teoria, vista pelos olhos de um "civil) sobre o preço final dos cds/dvds/ingressos mas não ocorre, dada a divergência de opinião entre vocês artistas. Portanto, diante do possível oportunismo das concessionárias de banda larga, não vejo uma mobilização maciça que nos protegesse de um novo regime predatório..<br /><br />Desculpe a resposta longa.. é que eu me interesso bastante pelo assunto.. :)<br />Depois de digerirmos este comentário, podemos continuar.<br /><br />parabéns pelo ativismo.O Andarilhohttp://twitter.com/oandarilho01noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4944381352384661594.post-2527759838133124172009-09-01T05:14:57.769-07:002009-09-01T05:14:57.769-07:00Oi Daniel. Pois então, estou com o "The Singu...Oi Daniel. Pois então, estou com o "The Singularity is near" do Kurtzweil a caminho, via Amazon. Acho, entretanto, que a gente deve lê-lo muito criticamente, pois o futuro por ele pintado pode ser medonho também. Li outros autores sobre o tema "pós-humanidade" com visões diferentes das do Ray.<br /><br />Mas, voltando ao presente, o que você escreveu é um bom diagnóstico da situação. Só que é apenas o início. Discordo quando você diz que "não há nada a ser feito." <br /><br />Sim, o arquivo musical perdeu seu valor. Que os criadores então procurem outras formas de remuneração que não as baseadas nesse arquivo. Está se dando bem quem reconheceu isso.<br /><br />Se o Radiohead é uma marca forte, que o artista então trabalhe para fortalecer a sua. Não é fácil, pois não há mais o capital das gravadoras, mas é possível.<br /><br />É necessário usar a lógica de compartilhamento da internet para trabalhar a seu favor e tornar seu trabalho conhecido e atingir o fã potencial, worldwide.<br /><br />É possível, a partir de uma <i>massa crítica</i> de reconhecimento, vender o que não cabe num download: além dos shows, a proximidade com o fã, a participação no processo criativo e itens físicos bacanas e únicos, que podem até conter a música. Para uma parcela dos fãs, isso vale, e muito.<br /><br />Serviços como o Spotify podem vir a dar certo porque oferecem mais do que simplesmente o streaming: disponibilizando um arquivo musical imenso, permite que se faça playlists à vontade e outras funcionalidades bacanas, onde houver conexão à internet. Aqui não se vende apenas a música, mas a <b>experiência</b>. E com a vantagem de poder remunerar os artistas.<br /><br />Mas ainda estamos mesmo num mar de incertezas. Novos modelos ainda não apareceram claros o suficiente para substituir os moribundos. E é estranho que o "poder" esteja nas mãos de quem não produz conteúdo algum, mas que apenas os torna disponível: os googles e youtubes e os ipods da vida. Acho apenas que é muito cedo para jogar a toalha. Grande abraço.Marcelo Pereirahttps://www.blogger.com/profile/02040493023342836756noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4944381352384661594.post-61455727688995734422009-08-31T21:13:56.652-07:002009-08-31T21:13:56.652-07:00Oi Leoni e demais participantes,
Nunca quis me pr...Oi Leoni e demais participantes,<br /><br />Nunca quis me pronunciar muito porque mInha postura em relaçao a todo esse assunto é um tanto polêmica, e espero que me perdoem se eu soar um tanto arrogante: não acho que ha nada a ser feito.<br /> Acredito que a musica na era digital é livre queira-se ou nao. A tecnologia nao volta atrás, e não há como falar sobre remunerar os downloads sem ser utópico. Sites que oferecem downloads pagos sao pequenos nichos, de pequeno alcance, com exceçao talvez da venda pelo itunes que se sustenta por ser uma marca fortissima, e nao pelo conteudo que oferece.<br />Todo mundo cita o caso do Radiohead, mas poucos levam em conta que eles podem vender qualquer coisa: eles ja sao o Radiohead.... a marca ja esta la. Ha um problema de demanda, alias problema nao, ha uma evoluçao natural das coisas. A musica gravada perdeu seu valor, e o quanto mais rapido pudermos viver com isso melhor.<br />Por outro lado, ha uma guerra sim, mas cibernetica... em que os soldados sao hackers. Tente baixar o cd novo do artic monkeys por exemplo: nao é impossivel, mas vc vai levar horas...ou dias... a quantidade de links falsos implantados, ou torrents com o conteudo deletado é monstruosa. Pra mim, é assim que as gravadoras, e o copyright lutam contra a pirataria.... silenciosamente, por debaixo dos panos, fazendo uso da mesma tecnologia que abominam em publico. Num primeiro olhar, esse contra-ataque tem sido mais eficiente do que qualquer forma de se regular a internet. Mas a rede é viva demais, mutável demais para que isso funcione totalmente. Como anticorpos contra a gripe, nunca atingirão em cheio o alvo, pois o alvo está em constante mutaçao.<br />Um outro ponto, pra que focar tanto no download, se o futuro (ou ja sera presente?) da rede está no armazenamento em nuvens.... no conteudo online? Pra que baixar uma musica se vc pode ouvir praticamente qq uma no youtube apenas digitando seu nome??<br />Enfim, minha pequena opiniao nesse gigantesco mar de incertezas é simples: vamos relaxar e surfar nas grandes mudanças do nosso tempo... Viva Kurzweil!! (nao o teclado, mas o Raymond). Ele me abriu a percepçao para as gigantescas transformaçoes que estamos todos vivendo em velocidade exponencial. <br />E se algum leitor desse texto nao sabe de quem é Kurzweil, va no google, veja no Wikipedia... é de graça, aproveite!Daniel Lopeshttp://www.sonido.com.brnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4944381352384661594.post-20440038414375924192009-08-31T20:36:54.852-07:002009-08-31T20:36:54.852-07:00Visão muito realista e pertinente - infelizmente a...Visão muito realista e pertinente - infelizmente a maioria está nos extremos mesmo.<br />Deixo aqui uma matéria que fiz sobre a reforma da Lei dos Direitos Autorais. Vale a pena fazer parte da discussão. http://www.conjur.com.br/2009-ago-25/advogados-alimentam-debate-reforma-lei-direitos-autoraisAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4944381352384661594.post-90538008911572364972009-08-31T17:37:52.605-07:002009-08-31T17:37:52.605-07:00Infelizmente, nesta guerra pleiteada pelas grandes...Infelizmente, nesta guerra pleiteada pelas grandes gravadoras sabe-se que defendem apenas seus interesses e não os interesses dos artistas. Escondem-se sob a bandeira da anti-pirataria, mas no fundo sabemos que o artista é quem menos ganha percentualmente com a venda de Cds, por exemplo. Como publicitário (e influenciador de pessoas), formei a opinião convicta de que o Capitalismo é o grande responsável por quem somos hoje: Criaturas Consumistas. E confesso, a coisa está totalmente fora de controle. Basta ver quantos novos equipamentos são lançados no mercado um após o outro, sempre com uma tecnologia melhor, poucos dias depois de um último “super lançamento”.<br /><br />Neste mundo digital que cresce sem parar, sempre vai existir o mecanismo que eu timidamente batizei como “Onecopy”. Em outras palavras, basta uma pessoa fazer uma cópia de qualquer coisa e disponibilizar na rede. Já era. Nunca mais você precisará comprar o original. Mesmo que as empresas optem por disponibilizar o material de forma paga via download, basta fazer isso uma vez. O restante, já sabemos que ganha o mundo em poucos minutos. Da mesma maneira, sempre existirão aquelas pessoas capazes de desenvolver idéias e mecanismos que burlem a segurança de um site pago para download, de hospedagem de material copiado, etc. <br /><br />Quando a acessibilidade à internet estiver plena nos lares da maioria do planeta, por meio da transmissão de dados via rede de energia elétrica e computadores cada vez mais baratos, aí sim, a coisa vai se tornar definitiva.<br /><br />De outro lado, nada desse Marxismo radical do “AllForFree”. O artista precisa ser respeitado como um criador. Se a criação fosse de fato, uma “propriedade social”, então pela lógica que acabou detonando as bases marxistas, qualquer um seria um Jobim, um Sinatra, um Renoir, um Da Vinci, um Shakespeare. E não é assim que funciona. Porque se assim fosse, pra começo de conversa, não existiriam estúdios, selos e gravadoras, e nenhum interesse comercial envolvido. Apenas L´art pour L´art. Muito romântico, muito bonito, mas não paga as contas de ninguém.Beto Bellinihttp://www.twitter.com/betobellininoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4944381352384661594.post-17018172331053185552009-08-31T16:26:34.543-07:002009-08-31T16:26:34.543-07:00Acho que a primeira etapa disso tudo é a vontade d...Acho que a primeira etapa disso tudo é a vontade das partes interessadas em "selar a paz". Não sei a que pé anda esses encontros e debates sobre o assunto, mas vejo uma postura omissa da gravadoras em relação a tudo isso, o que é um enorme atraso. Creio que estamos numa transição (que já dura mais de uma década) já vivida inúmeras vezes (partitura-gravação-duplicação-rádio-tv-internet-download-streaming...)e o consenso vai acontecer quando artistas (criadores), gravadoras (distribuidores/divulgadores) e governo (lei) usarem a inteligência e bom-senso pra criarem o sistem ideal.Geovanni Andradehttp://www.geovanniandrade.com.brnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4944381352384661594.post-56973519025679944002009-08-31T16:12:53.633-07:002009-08-31T16:12:53.633-07:00Concordo plenamente quando diz que não dá mais par...Concordo plenamente quando diz que não dá mais para fingir que o mundo é o mesmo do milênio passado. Longe de ter uma posição radical, prefiro uma realista. E sinceramente, não acredito que haja a menor chance de banir do planeta o download ou a troca de material digital pela internet, seja música, vídeo, e-book, software ou qualquer outro conteúdo.<br /><br />Uma simples razão me leva a evidenciar isso: a própria internet e as novas tecnologias de armazenamento e compressão de dados nasceram com a ideologia do compartilhamento livre, da queda de barreiras físicas, da internacionalidade de conteúdos, da portabilidade, etc. Agora, como privar de uma vez por todas as pessoas de algo que faz parte de uma cultura planetária?<br /><br />Há muitos interesses em jogo. E a guerra velada a qual você faz referência, vem de anos atrás. Ou será que a Sony não causou tanto rebuliço no mercado com o Walkman, quanto a Apple quando lançou o Ipod? O que falar dos pendrives e HDs portáteis de grande capacidade? <br /><br />Mais recentemente, os cartões de memória e câmeras com muitos MegaPixels dos celulares, são um bom exemplo de como a tecnologia vem sendo planejada para tornar os antigos usuários e fãs e em coproprietários das obras, sobretudo as digitais. Tudo isso criou o comportamento que vemos hoje nas pessoas, na sua maioria, afirmando que já baixaram material de forma “indevida” para uso pessoal.Beto Bellininoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4944381352384661594.post-26953537058484182402009-08-31T14:38:54.023-07:002009-08-31T14:38:54.023-07:00Optei pelo SMD , em lugar do CD, o custo da prenss...Optei pelo SMD , em lugar do CD, o custo da prenssagem sai muito mais em conta, daí posso fazer muito mais cópias pra divulgação.Áureo Lopeshttps://www.blogger.com/profile/02005983006841053937noreply@blogger.com